Recorde de temperaturas em Julho? Em Portugal será o contrário

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A “sentença de morte” chegou ao planeta Terra mas, em Portugal, as temperaturas serão abaixo da média, nas próximas semanas.

A Terra está a atingir recordes de temperatura ao longo desta primeira semana de Julho – pelo menos desde que há medições.

A temperatura média global da Terra superou os 17 graus pela primeira vez na segunda-feira; houve novo recorde no dia seguinte; e na quarta-feira mais um máximo, com 17,18 ºC.

“É uma sentença de morte para pessoas e ecossistemas”, avisam os especialistas.

Mas esses recordes não estão a chegar em Portugal. Nem vão chegar a Portugal ao longo deste Verão, em princípio.

Quando o Verão começou, deixámos aqui as previsões do climatologista do Plano Clima, Mário Marques: “Em Portugal, o Verão não será o mais quente de sempre, nem será um Verão quente“.

Nesta sexta-feira, o ministro do Ambiente e da Acção Climática, actualizou as previsões – que são sempre incertas – e confirmou essa tendência.

“A informação que o IPMA nos transmitiu hoje é que, ao longo das próximas três semanas (até ao final de Julho), Portugal vai ter temperaturas abaixo da média. Depois deveremos ter temperaturas de acordo com a média“, afirmou Duarte Cordeiro.

Mesmo assim, a seca – apesar de menor, agora – continua a marcar muitos locais no país: “Perspectiva-se que haja um aumento do território em seca vários ou extremos durante os próximos meses. Houve um alívio em Junho, mas não devemos deixar de estar atentos a estes territórios em seca diversos ou extremos durante os próximos meses”.

A ministra da Agricultura e da Alimentação, Maria do Céu Antunes, anunciou na mesma conferência de imprensa um apoio de 35 milhões de euros para os agricultores afetados pela seca.

ZAP //

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2 Comments

  1. Mas agora o dinheiro dá água ao povo ?
    Os 35M€ não seriam mais bem aproveitados para criam canais reginonais de recodnução das águas evitando assim que
    mais de 70% da áfua da chuva não pare nos rios e oceano ?
    Parece impossivel que que ninguém veja o problema e só acene com as notas para calar o povo.
    mas até no meio dos que reclamam existe m pessoas que preferem as verdinhas à água !!!!

  2. De facto é espantosa a ignorância dos nossos responsáveis pela agricultura, no que diz respeito ao aproveitamento das águas pluviais. É evidente que , se não as aproveitarmos, elas irão , na sua grande maioria, parar ao mar contribuindo para a subida do nível das suas águas! Seria premente a construção de charcas por todo o Alentejo ou de mini barragens de terra! E os dinheiros europeus (que começaram por ser distribuidos aos empresários mais poderosos do país como foi o caso do dono da Douro Azul ) não poderiam ser uma ótima solução para este grave problema.? E ,se algum agricultor decide investir as suas economias, a burocracia não lhe permite essa ousadia e há casos de multas pesadissimas quando decidem fazê-lo por moto próprio. “Para resolver o problema da escassez de água” o governo permite aos espanhóis o plantio de hectares e hectares de olival intensivo, secando a água das nossas barragens e inundando as aldeias limítrofes de pesticidas. E ,depois, os lucros vão todos para os nossos vizinhos que já estarão a pensar, certamente, em alargar fronteiras! O que vi, há pouco tempo, na zona de Alter do Chão deixou-me muito preocupada. Isto acrescentado ao que se passa na zona de Avis, na barragem de Montargil e mais abaixo na do Alqueva ! A propósito , a ministra deve perceber tanto de agricultura como eu de lagares de azeite

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