Foto suspeita põe em causa a data do desaparecimento de Maddie

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Maddie McCann desapareceu há 16 anos – mais precisamente, a 3 de Maio de 2007. Contudo, essa pode não ter sido a data real do desaparecimento da criança e há uma foto misteriosa que alimenta essa dúvida.

O mistério do desaparecimento de Maddie continua a alimentar notícias (como esta), livros, filmes e podcasts. Não se sabe o que aconteceu à menina inglesa que foi vista pela última vez no Algarve, onde os pais, Kate e Gerry McCann, estavam de férias com os três filhos.

Por altura dos 16 anos do desaparecimento, o caso merece destaque no podcast “Crime e Castigo” do Correio da Manhã (CM) que foi emitido nesta semana. O programa recorda que uma das teorias aponta que a criança já teria desaparecido antes de os pais terem dado o alerta naquele dia 3 de Maio.

No podcast, nota-se que um grupo de advogados e polícias britânicos lançou dúvidas em torno de uma fotografia que foi mostrada pelo porta-voz da família McCann, já depois do alerta do desaparecimento, e que terá sido tirada nesse dia 3 de Maio de 2007.

A fotografia mostra Gerry McCann, Maddie e um dos filhos gémeos. Ora, há suspeitas de que a imagem pode ter sido manipulada para fazer crer que Maddie teria desaparecido nesse dia.

A sombra do pai não corresponderá à sombra dos filhos e naquele dia, não havia sol que possibilitasse aquela sombra, como se relata no “Crime e Castigo”.

Esta tese é defendido pelo ex-inspector da Polícia Judiciária (PJ) Gonçalo Amaral no seu livro, onde defende que Maddie pode ter sido vítima de uma morte acidental.

Assim, o desaparecimento pode ter acontecido a 29 ou 30 de Abril. Até porque as autoridades não conseguiram encontrar testemunhas que digam ter visto a criança no período de 29 de Abril a 3 de Maio, como se refere no podcast do CM.

Há também alguns relatos que falam de um alegado comportamento estranho dos pais de Maddie nos dias anteriores à suposta data do desaparecimento.

Além disso, Gonçalo Amaral refere no seu livro que quando a PJ chegou ao apartamento onde o casal estava instalado no Algarve, de onde Maddie, alegadamente, desapareceu, só encontrou duas canecas com restos de uma bebida com chocolate. E a cama de Maddie parecia não ter sido usada durante a noite para a criança dormir.

Deste modo, o colunista do CM Paulo João Santos, um dos intervenientes do podcast, realça a tese da morte acidental, referindo que uma eventual ocultação de um cadáver “requer preparação”.

Para o jornalista Sérgio Vitorino, outro dos participantes no programa do CM, a teoria “não é tão descambida assim”. Até porque, como recorda, os cães pisteiros que vieram do Reino Unido identificaram sangue no carro e na casa onde os McCann estavam a passar férias.

Por outro lado, Sérgio Vitorino lembra que Gerry McCann tinha aspirações políticas na altura, uma vez que era apontado como um futuro deputado no Reino Unido.

E o grupo de amigos com quem os McCann estavam a passar férias também eram “bastante estranhos” e andaram “a fugir ao interrogatório da PJ”, sublinha o jornalista do CM.

ZAP //

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3 Comments

  1. Mais uma ? Outra vez ? Mas será que não há um pingo de vergonha nessa família inglesa, depois de a pobre da criança ter falecido ?

  2. Só tenho pena que o governo na data do desaparecimento não tivesse tido a coragem de dizer aos colegas do governo inglês que na nossa casa (Portugal) éramos nós que decidiamos como seriam as insvestigações e a quem deviamos de tornar suspeitos do rapto ou morte da criança. Se este caso se tivesse dado em Inglaterra com um casal português, os serviços sociais deles teriam tirado a custódia dos outros dois filhos aos pais sem apelo nem agravo. Os “PSEUDOS PAIS” sem escrúpulos têm vivido à custa dos subsídios que lhes têem dado. Metem-nos na prisão que os outros presos e presas, os farão vomitar a verdade de como aconteceu o desaparecimento da menina.

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