Abril está quase a terminar e o apoio do Estado à compra de veículos elétricos em 2023 ainda está parado. O apoio é atribuído desde 2017 e, tipicamente, as candidaturas têm aberto entre fevereiro e março.
O jornal Público expõe o caso esta segunda-feira e confrontou o Ministério do Ambiente, que tutela o Fundo Ambiental, responsável por pagar estes incentivos. No entanto, o matutino ficou sem resposta.
As candidaturas só abrem após a publicação em Diário da República de um despacho ministerial com o regulamento. Este ano, esse despacho tarda em aparecer, levando a que o apoio esteja parado.
Ainda assim, a continuidade do incentivo em 2023 está prevista na Lei do Orçamento do Estado. No ano passado, o orçamento foi de 10 milhões de euros, mais do dobro da verba disponibilizada em 2021.
A compra de carros com emissões de CO2 mais baixas ou nulas tem batido recordes em Portugal. O número de veículos 100% elétricos matriculados aproximou-se, em março, da fasquia dos 4.000, de acordo com o Público. No primeiro trimestre deste ano, as vendas dos veículos elétricos subiram 67,2% face ao período homólogo.
“O problema dos carros elétricos agora é apenas a questão do preço e do custo”, argumentou Carlos Tavares, português que é líder do grupo Stellantis. “É indispensável tornar os carros elétricos mais acessíveis à classe média”.
O custo inicial de aquisição de um veículo totalmente elétrico é elevado, mas a compra de um automóvel deste tipo beneficia de descontos e isenções que ajudam a abater esse valor. Por exemplo, estes automóveis são isentos de IUC e ISV, tal como são elegíveis para descontos e isenções de estacionamento em várias cidades portuguesas, explica o SAPO24.
“Os incentivos têm um papel fundamental na adoção de veículos elétricos. Só apoiar a rede ou só apoiar a compra não nos parece lógico, ambos dependem um do outro. No entanto, consideramos que a forma como os apoios à compra estão colocados atualmente não é a mais correta”, realça a Associação para a Modernização da Mobilidade Elétrica (AMME) ao site.
Isso é a maior vigarice que existe com truques baixos (pedir várias vezes os mesmos documentos) para os enteados subirem de posição e terem apoio e para os outros nunca há dotação orçamental.
Por experiência própria aconselho a ninguém comprar um VE a pensar que vai ter apoio a menos que tenha alguma cunha ou cartão PS.
O quê?
Bebe água…