Apocalipse nuclear está “mais perto”. Medvedev ameaça bombardear o parlamento alemão

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Kremlin / Wikipedia

Dmitry Medvedev

O vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitri Medvedev disse que “caso seja necessário” as tropas russas “podem chegar” à capital da Ucrânia ou à cidade de Lviv.

“Não se pode descartar nada. Se for preciso chegar a Kiev, então é preciso ir a Kiev. Se for preciso ir a Lviv, então será preciso ir a Lviv, para acabar com esta infecção“, afirmou Medvedev, ex-chefe de Estado russo entre 2008 e 2012.

As declarações de Medvedev sobre a guerra na Ucrânia fazem parte de uma entrevista a órgãos de comunicação social russos.

Referindo-se aos objetivos da campanha militar russa, Medvedev disse que Moscovo precisa de criar “um cordão sanitário” na fronteira russa para evitar que a Rússia seja alcançada por armas que têm um raio de acção de “70 a 100 quilómetros”.

“É preciso alcançar todos os objetivos que foram traçados para proteger o nosso território, o território da Federação da Rússia”, acrescentou Medvedev.

Questionado sobre se a amaeça de um conflito nuclear relaxou, Medvedev negou. “Não, não baixou, cresceu. A cada dia em que dão armas estrangeiras à Ucrânia, o apocalipse nuclear aproxima-se”, avisou.

O conselheiro de Putin criticou ainda o mandado de detenção emitido pelo Tribunal Penal Internacional contra o presidente russo, considerando que a decisão faz subir ainda mais o “potencial negativo colossal” nas relações diplomáticas com o Ocidente.

“As nossas relações com o Ocidente já estão piores do que alguma vez estiveram na história”, afirmou, frisando que as conversas diplomáticas são “inúteis”. “Não tenho ilusões de que possamos comunicar com eles em breve. Não faz sentido negociar com certos países, eles só entendem a linguagem da força“, disse.

Medvedev atirou farpas especificamente contra o Ministro da Justiça alemão, Marco Buschmann, que defendeu a prisão de Putin, e ameaçou partir para a guerra contra Berlim. “Vamos imaginar… o líder de uma potência nuclear visita um território da Alemanha e é preso. Neste caso, os nossos aviões vão voar para atingir o Bundestag, o escritório do chanceler e por aí”, ameaçou.

“Honestamente, a Ucrânia faz parte da Rússia. Mas devido a razões geopolíticas e o curso da história, nós toleramos estar a viver em quarteirões diferentes e fomos forçados a reconhecer aquelas fronteiras inventadas durante muito tempo”, rematou.

Adriana Peixoto, ZAP // Lusa

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6 Comments

  1. Ele deve estar a esquecer-se que já esteve em Kiev…no aeroporto e com uma coluna de 60kms à porta da capital. Mas depois levou forte nas trombas, pôs a cauda entre as pernas e foi a correr até à sua fronteira.

  2. Este ainda é mais louco do que o Putin!
    É bom que fale assim, para o mundo civilizado ver que o regime do Putin é o Hilter do sec. XXI!…

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