Alegada sabotagem ucraniana em Bryansk, com relatos de civis mortos. Mas um grupo neo-nazi russo assegura que foi o responsável por este ataque.
O Kremlin estará mesmo a tremer, nesta semana.
A guerra na Ucrânia começou há pouco mais de um ano e tem sido exactamente isso: guerra na Ucrânia. Russos a invadir a Ucrânia.
Mas agora sucedem-se os relatos de que são os ucranianos a invadir a Rússia.
Depois dos drones ucranianos que se terão aproximado de Moscovo, nesta quinta-feira soldados ucranianos entraram na Rússia.
A agência russa Tass escreve que “sabotadores” ucranianos entraram na região Bryansk, a oeste da Rússia e que faz fronteira com a Ucrânia e com a Bielorrússia.
Foi o chefe de Bryansk, Alexander Bogomaz, que admitiu a penetração em duas aldeias daquela região, onde estão a decorrer conflitos entre ucranianos e russos. O Serviço Federal de Segurança da Rússia confirmou que há uma operação perto da fronteira.
Na aldeia Lyubechane, segundo a versão russa, os ucranianos atingiram um veículo e terão matado uma pessoa e ferido uma criança de 10 anos. A aldeia Sushany viu atingida por um drone ucraniano. 15 quilómetros separam estas duas aldeias, em linha recta.
Serão dezenas de ucranianos armados, nessa zona.
Também a agência Tass indica que seis pessoas terão sido feita reféns por parte dos soldados ucranianos. Fonte local disse que há civis mortos e feridos mas, oficialmente, há um morto e um ferido.
Vladimir Putin, presidente da Rússia, recebeu relatórios de diversos responsáveis e, por causa desta situação, convocou uma reunião de emergência sobre esta “operação de sabotagem ucraniana”, indica a Sky News.
Do lado ucraniano, já houve reacção: estas notícias são uma “provocação deliberada”, segundo o conselheiro presidencial Mykhailo Podolyak. Kiev desconhece a presença de soldados ucranianos em território russo.
Mais tarde, Vladimir Putin descreveu este caso como um “ataque terrorista”. “Foi mais um acto terrorista, mais um crime. Entraram na área de fronteira, onde abriram fogo contra civis”, segundo a Interfax.
Afinal, quem atacou?
No entanto, há russos que asseguram que foram eles os responsáveis por estes ataques em Bryansk.
O portal The Daily Beast revela que um grupo nacionalista russo, neo-nazi, publicou no Telegram que esta versão do Governo de Putin sobre “sabotadores ucranianos” é uma “mentira dos propagandistas do Kremlin”.
O grupo assegura que não entrou em guerra com civis e que não matou ninguém desarmado.
A mensagem foi partilhada online pelo Corpo de Voluntários Russos, que acrescentou: “Chegou a hora de os cidadãos russos comuns entenderem que não são escravos. Levanta-te e luta”.
Os jornais russos apontam um nome: Denis Kapustin. O neo-nazi russo terá difundido esta nova versão – ele que, há poucos meses, contou que era agente do Kremlin (mas já não é).
Este Denis “WhiteRex” Kapustin (ou Nikitin) não é o atleta campeão do triplo salto. Este é um neo-nazi russo que já viveu na Alemanha e entretanto organizou o Corpo Voluntário Russo (RDK), que luta na Ucrânia…contra os Russos. Deve ser por isso que o Putin diz que quer “desnazificar” a Ucrânia…
Como se o Vladimir Zelensky não fosse também Nazi… ele e tantos…
Será que você também não seja ? Um povo e o seu representante não poderão querer viver segundo as suas regras? Deixe-se de coisas….
Na Alemanha na epoca Nazi o Povo também queria viver segundo as Regras de Hitler , no entanto(Um Povo entenda-se os alemães que não eram Judeus claro)
Não seja um ignorante! Fica-lhe mal. O homem é judeu e foi democraticamente eleito ao contrário do bielorusso e do russo, que matam e livram-se da oposição.
Sendo judeu… é estranho ser nazi.
Ele é tão nazi como tu és lucido!…
Que pena os soldados ucranianos não terem chegado ao Kremlin e fazerem ao Putin e sequazes o que eles andam a fazer aos ucranianos.
Os invasores russos matam e destroem a Ucrânia há um ano sem qualquer justificação.
Mas alguém acredita nas justificações apresentadas pela classe dirigente russa para invadir e destruir a Ucrânia, comportando-se como os nazis?
Nem mais! Estes, por sinal, sao russos, mas no Kremlin mereciam o tratamento desumano e imoral que adoptaram com os vizinhos!