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ADN de crânio desvenda finalmente mistério de um desaparecimento em 1976

wehardy / Flickr

Descobriu-se agora que um crânio encontrado em 1997 pertencia a um nova-iorquino que desapareceu no Alasca em 1976. O homem terá morrido após ser atacado por um urso.

Um crânio encontrado numa região selvagem no Alasca descobriu agora a razão do desaparecimento misterioso de um homem nova-iorquino em 1976. Os investigadores descobriram agora que o homem provavelmente morreu após ser atacado por um urso, relata o IFLScience.

Gary Frank Sotherden, que na altura tinha 25 anos, foi até ao Alasca em 1976 para ir caçar, mas nunca mais regressou. O seu paradeiro continuou a ser um mistério até há poucas semanas atrás, quando um crânio inicialmente descoberto nos anos 90 foi relacionado com este desaparecimento misterioso.

No verão de 1997, um caçador encontrou um crânio humano ao largo do rio Porcupine, a apenas 12 quilómetros da fronteira com o Canadá. Os restos mortais foram entregues às autoridades estaduais.

De acordo com o Departamento de Segurança Pública do Alasca, este avanço foi feito com a ajuda de análises de ADN e genealogia, tendo as amostras sido recolhidas da ossada em Abril de 2022.

Os investigadores usaram a genealogia genética para tentarem descobrir a quem pertencia o crânio — e chegaram assim ao nome de Gary Frank Sotherden.

Como é que isto foi possível? Um parente de Sotherden submeteu o seu ADN para um site que desenha a sua árvore genealógica e descobre as suas origens. Estes dados foram depois colocados numa base de dados pública e foi precisamente aqui que os investigadores descobriram as semelhanças com o ADN detetado no crânio.

Após notar esta parecença, a equipa contactou o potencial parente do homem desaparecido, que lhes deu uma amostra de ADN. Os testes confirmaram as suspeitas iniciais e acabaram com qualquer dúvida.

As autoridades acreditam que o homem terá morrido após ser atacado por um urso, mas não adiantaram detalhes sobre o que os fez chegar a esta conclusão.

Esta técnica já foi usada várias vezes para resolver casos arquivados. Um dos exemplos mais famosos foi em 2018, quando o homicida em série Joseph James DeAngelo, conhecido como o Golden State Killer, foi apanhado graças a uma análise genética.

ZAP //

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