António Costa lembrou a Marcelo Rebelo de Sousa que anteriormente o Presidente da República havia reforçado a necessidade de a legislatura durar quatro anos.
Era uma admissão demasiado fácil e incontornável para não ser feita. Na opinião de António Costa, o Governo “cometeu erros” ao longo do seu primeiro ano de maioria absoluta e “pôs-se a jeito” no que concerne aos casos e às polémicas que envolveram ministros e, em alguns casos, provocaram demissões. “Neste ano, seguramente o Governo pôs-se a jeito, cometeu erros“, disse o primeiro-ministro em entrevista à RTP.
Sobre as saídas dos ministros, António Costa fez questão de estabelecer algumas diferenças entre os vários casos, apontando, por exemplo, as demissões de Pedro Nuno Santos e Marta Temido como as mais graves, por terem tido “consequências políticas”. Por oposição, destaca as saídas relacionadas com “ética” ou “casos judiciais”, os quais levaram os detentores dos cargos a sair do Governo para prepararem a sua defesa.
Ainda assim, garantiu que “o maior tropeção” do último ano foi o da guerra na Ucrânia e as consequências económicas que o conflito originou no dia-a-dia dos portugueses, nomeadamente ao nível da inflação.
O primeiro-ministro garantiu ainda que o questionário de verificação passou a ser um mecanismo recorrente para novos membros do executivo, mas também dos atuais. “Cada membro do Governo já colocou a si próprio as questões”, assegurou. Mesmo assim, considera que o facto de um governante ser arguido num processo não é critério para sair, o que difere de uma situação de “acusação” que, em princípio, já o justifica. Ainda assim, “depende e deve ser avaliado caso a caso”.
“Em princípio, havendo uma acusação não deve um membro do Governo manter-se em funções, mas, insisto, depende do crime que é. Depende se compromete o exercício de funções ou se não compromete.”
Na entrevista, António Costa aproveitou ainda para deixar alguns recados a Marcelo Rebelo de Sousa, nomeadamente sobre a possibilidade de eleições antecipadas em 2024. O primeiro-ministro lembrou o Presidente da República que é o Governo quem tem competências para negociar com os sindicatos de professores e que caso avance para uma dissolução da Assembleia da República estará a contrariar as suas palavras, durante o seu discurso da tomada de posse.
Na altura, Marcelo Rebelo de Sousa lembrou que a legislatura tem a duração de quatro anos e que o primeiro-ministro não a devia interromper para avançar para um cargo europeu. “Nunca foram umas eleições europeias que causaram uma crise política “, lembrou.
O primeiro-ministro fez ainda saber que a nova lei da Habitação terá a sua aprovação em Conselho de Ministros especial previsto para 16 de fevereiro. “Visa a obtenção de mais solos para construção de habitação pública; um forte incentivo [fiscal] à construção de habitação por parte de promotores privados; incentivos para os proprietários colocarem mais casas no mercado de arrendamento e, com isso, apoiar os jovens no arrendamento de habitação”.
Foi um Erro manter as RTPs habituadas que foram a ser dependentes, não conseguem mesmo viver com independência, tem sempre de estar subjugados a algum poder, metia dó ver o entrevistador ao nível de um qualquer Pivô da televisão privada sujeita aos seus Lobis, perdeu demasiado tempo com os Professores, como era de esperar, perdeu as perguntas que os contribuintes que Pagam as RTPs queriam, mas, Atravessamos uma era de Bandos, de Seitas, é a seita dos Jornalistas, a seita dos Professores, a seita dos Médicos, e por aí fora, não aparece nem tem o cobertura na Comunicação Social, nos Telejornais, Seitas para os os Pedreiros, Trolhas que estes sim andam com as casas às costas, não aparece nem tem cobertura nos telejornais Seitas para os Reformados etc. Um Jornalismo sem categoria sem Profissionalismo sem independência sem qualidade, sem Neutralidade, travestidos em Pidescos que dão meças aos acusados de pides após a revolução, esses pelo menos tinham competência e profissionalismo.
Mais uma vez o PM quer enganar os portugueses, mas ele esquece que grande parte dos portugueses já não tem só a 4ª classe, ele quer imputar à guerra na Ucrânia a inflação, quando a inflação já vinha muito antes da guerra e ele nem antes nem depois fez alguma coisa para atenuar a perda de compra dos portugueses como fez a Espanha, Alemanha e outros países.
Diz o Ti Costa , que o Governo “pôs-se a jeito” , pôem-se a jeito são as minhas Galinhas quando se aproxima o Galo ! ……… Este 1° Ministro quer iludir quem com as suas intoleráveis desculpas ?