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Artista português marca pontos na NBA com desenhos para redes sociais

Rui Oliveira, ricardo.drumond.1 / Facebook

Ricardo Drumond com a ilustração de Óscar para a NBA

Ricardo Drumond com a ilustração de Óscar para a NBA

O artista português Ricardo Drumond não procurou a Liga norte-americana de basquetebol, mas a NBA procurou-o a ele e, no começo de setembro, contactou-o para integrar uma equipa de artistas internacionais que criasse obras para as redes sociais.

“Eles descobriram o meu portfólio online na Behance e contactaram-me, porque, no início de cada temporada, contactam meia dúzia de artistas para trabalhar durante essa temporada para os ‘media’ sociais, para promover eventos, para destacar algum jogador”, explicou à Lusa o ilustrador, enquanto participava na Comic Con, em Matosinhos.

Até agora só foi publicada uma imagem desenhada pelo portuense de 30 anos, a do histórico “Big O” Oscar Robertson, mas a empresa tem dado “bastante liberdade” ao artista, que não esconde a esperança: “Pode ser que corra bem e que continue lá nas próximas temporadas”.

drumond / Behance

Michael Jordan por Ricardo Drumond

Ricardo recorda-se da NBA dos tempos dos compactos na RTP 2, tendo, há cinco anos, começado a ver a liga com maior regularidade.

Em termos de outros desportos, criou um trabalho para o Diário de Notícias sobre o percurso do Benfica no campeonato do ano passado e uma banda desenhada de 10 páginas após a conquista do título.

Formado em Arquitetura pela Escola Superior Artística do Porto, Ricardo Drumond trabalhou um ano na área, antes de perceber que “a realidade estava muito má, não só aqui“.

“Uma pessoa quando está a crescer nunca imagina ‘o que é que vais fazer da tua vida? Vou ser desenhador’, mas comecei a perceber que seria possível”, disse o artista, que realçou que tal só é possível se se der “o litro diariamente para tentar evoluir e conhecer novas técnicas”.

Ricardo Drumond declarou-se sem cidade, neste momento, por estar a acompanhar a namorada, que é professora, nas suas colocações.

Dessa forma, segue-a até ao “mais estapafúrdio dos sítios nos recônditos de Portugal”, o que, neste momento, significa Vila Real de Santo António.

Ainda assim, encara a experiência como “bastante enriquecedora”, pelos contactos que faz e que lhe permitiram entrar para o coletivo Lisbon Studio.

Sobre a sua evolução enquanto artista, Ricardo Drumond sublinhou a importância do ensino desde o começo: “Tive sempre bons professores”.

/Lusa

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