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Em Portugal, bem-estar emocional é prioridade; bem-estar espiritual no último lugar

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Novo estudo demonstra aumento do interesse no bem-estar de cada um, comparando com dados do ano passado.

Há mais portugueses que apontam o seu bem-estar como prioridade na sua vida.

A ideia é reforçada pelo estudo do Center for Consumer Well-Being and Retail Innovation, da Católica Lisbon School of Business & Economics. A análise tentou aferir medidas relacionadas com bem-estar, hábitos de consumo e percepções sobre lojas de retalho e de roupa

O estudo, realizado entre Junho e Julho deste ano, contou com a participação de cerca de 1.000 participantes do Painel de Estudos Online da Católica.

Uma das conclusões principais: quase dois em três participantes (65,4%) admitem investir até metade do seu rendimento no seu bem-estar. No ano passado, na mesma resposta, a percentagem tinha-se ficado pelos 54%.

Mas, dentro desse número actualizado, praticamente metade (32,4%) admite gastar apenas entre 10% e 20% do seu salário no seu bem-estar. 2,1% das pessoas admitem gastar entre 90% e 100%.

O bem-estar emocional é a prioridade na vida de 58,46% das pessoas, enquanto a dimensão financeira (12.55%) e a dimensão física (10.66%) surgem mais abaixo. Com menos de 6% surgem como prioridades dimensão espiritual, dimensão intelectual, dimensão profissional, dimensão social e a dimensão ambiental no último posto.

No entanto, no momento de escolher a dimensão menos importante nas suas vidas, a maioria respondeu dimensão espiritual (38,15%).

Ao realizar compras, a procura por um preço baixo é a prioridade para metade dos participantes. Seguem-se proximidade e qualidade no atendimento.

Em relação às características em lojas, 23,4% dão mais valor às promoções personalizadas. E metade espera haver mais promoções nessas lojas.

Apesar de o comércio digital ter dado um “salto” desde 2020, as compras físicas reúnem a preferência de 59,4% dos participantes, no que diz respeito a compras não alimentares. Nas compras alimentares a presença física reina: 92,7% das respostas.

A maioria dos participantes (79,4%) afirma que não está a seguir um regime alimentar ou dieta específica.

Nuno Teixeira da Silva, ZAP //

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