O mundo recebeu a notícia da morte da Rainha Isabel II a 8 de setembro. A monarca encontrava-se sob supervisão médica no castelo de Balmoral, na Escócia.
Poucas horas depois desta informação ter sido divulgada, seguiu-se a notícia de que tinha morrido aos 96 anos, rodeada pela família. O seu filho, Príncipe Carlos, foi proclamado o novo rei do Reino Unido.
O funeral de Isabel II foi realizado na Abadia de Westminster a 19 de Setembro, com uma cerimónia privada que teve lugar pouco tempo depois, apenas com a presença dos seus familiares mais próximos.
Tendo governado durante mais de 70 anos — o reinado mais longo de qualquer monarca britânico na história — a morte de Isabel II chocou o mundo.
O Reino Unido e outras nações lamentaram a morte da Rainha, as pessoas enviaram as condolências ao resto da família real e, no dia da sua morte, os canais de televisão lutaram para acompanhar o desenrolar da situação.
Noutra área dos meios de comunicação, as piadas do apresentador John Oliver sobre a Rainha foram censuradas, e “The Crown”, a famosa série da Netflix, teve de fazer alguns ajustes de última hora.
A morte da Rainha Isabel II continuará a ser sentida no setor do entretenimento durante os próximos anos — particularmente no franchise de James Bond.
James Bond chegou aos cinemas pela primeira vez no início dos anos 60, com vários atores e realizadores a darem os seus próprios toques à personagem e à história nas décadas que se seguiram.
Quer o ator em questão fosse Sean Connery, Daniel Craig, ou outro qualquer, algumas características de Bond permaneceram constantes. Uma das mais importantes é ser membro do Serviço Secreto de Inteligência do Reino Unido, ou MI6.
Também é chamado “serviço secreto de Sua Majestade”, uma vez que a Rainha Isabel II governou o Reino Unido durante toda a saga do agente secreto, até agora.
James Bond vai deixar de servir “Her Majesty, The Queen”.
No entanto, no rescaldo da morte da rainha, as mudanças estão a ser debatidas para o futuro de James Bond. Como a produtora Barbara Broccoli explicou em entrevista à The Hollywood Reporter, no início do reinado de Carlos III, a próxima encarnação de Bond permanecerá leal à coroa.
“Bond trabalhou para rainha e para o país e agora trabalhará para o rei e para o país. Ele foi um servo leal do governo britânico. É o herói clássico que se preocupa com o mundo e mais com a humanidade do que com os seus próprios desejos pessoais”, sublinhou Broccoli, acrescentando que, pela primeira vez, Bond servirá no serviço secreto de “His Majesty”.
