Na sua última visita à Ucrânia enquanto primeiro-ministro britânico, Boris Johnson foi condecorado por Zelenskyy e anunciou mais um pacote de 54 milhões de libras destinado a apoiar Kiev.
O primeiro-ministro britânico demissionário, Boris Johnson, fez uma visita surpresa a Kiev esta quarta-feira. A deslocação serviu para celebrar o dia da independência da Ucrânia ao lado do chefe de Estado do país, Volodymyr Zelenskyy, numa altura em que se assinalam os seis meses do início da guerra contra a Rússia.
A visita foi anunciada por Zelenskyy na rede social Telegram, onde divulgou um vídeo com várias imagens da visita de Johnson, incluindo uma reunião entre os dois.
Numa mensagem que acompanha o vídeo, Zelenskyy ecoa as mesmas palavras que disse quando o primeiro-ministro britânico anunciou que estava de saída de Downing Street, dizendo que Boris Johnson é “um grande amigo da Ucrânia”.
“Boris, obrigado pelo apoio incondicional ao nosso país desde os primeiros dias da agressão russa”, escreveu o Presidente ucraniano, que agradeceu também a sua defesa firme “dos interesses da Ucrânia na arena internacional”.
Zelenskyy lembrou também que esta é a terceira visita do primeiro-ministro britânico à Ucrânia desde o início da invasão russa, a 24 de fevereiro. “Nem todos os países têm a sorte de ter um amigo assim”, afirmou.
Por sua vez, Boris Johnson apelou à comunidade internacional que continue a apoiar Kiev contra Moscovo e anunciou mais 54 milhões de libras (64 milhões de euros) para ajudar a resistência ucraniana.
O pacote inclui sistemas de vigilância e sistemas de mísseis, 850 micro-drones, mais munições, veículos de detecção de minas russas e uma maior cooperação nos treinos das forças ucranianas, escreve o The Guardian.
“O que acontece na Ucrânia afecta-nos a todos, e é por isso que estou aqui hoje para reforçar a mensagem de que o Reino Unido está convosco e que está convosco nos dias e meses que se seguem, que vocês podem e vão ganhar“, declarou Boris Johnson em Kiev.
Boris e Zelenskyy também reuniram para debater os desafios que se antecipam para as tropas e a população com a aproximação do Inverno. O chefe de Estado ucraniano também condecorou o primeiro-ministro britânico com a Ordem da Liberdade, a maior honra que o país dá a estrangeiros, como agradecimento pelo apoio prestado pelo Reino Unido durante o conflito.
Desde o início da guerra, o Governo britânico já se comprometeu com mais de 2,3 mil milhões de libras (2,7 mil milhões de euros) de ajuda militar e financeira à Ucrânia.
Adriana Peixoto, ZAP // Lusa
E, à boa maneira “Europeia”, ninguém pergunta o que pensa o povo ou o que quer.
Quando as pessoas forem confrontadas com os seus filhos a passar frio e fome no inverno, então aí é que estes “grandes” políticos com sonhos megalómanos poderão ser forçados a mudar o seu ponto de vista rapidamente …
O que eu acho absolutamente incrível é que isto seja lugar comum em toda a Europa, com as raras excepções de alguns regimes autocráticos que parecem entender de que lado fica o pão com manteiga e de que lado fica o chicote. Ninguém se preocupa com os problemas das pessoas. Só se preocupam com duas coisas:
1 – Evitar que os malandros dos russos vençam a guerra e fazer com que recuem com o rabo entre as pernas.
2 – Esperar que as renováveis sejam a salvação das nossas economias.
Um alerta maçador: Esqueçam as duas porque não estão a, nem vão, acontecer.
Enquanto a Europa parece determinada em cometer suicídio, a China, Índia e outras nações da Eurásia, América do Sul e África recebem gás e petróleo russos a preços de “amigo”.