Luís Miguel Fonseca / Lusa
O ex-banqueiro João Rendeiro no Tribunal de Verulam.
Carlos Alexandre já tinham pedido à Suíça informações sobre as contas de Rendeiro em 2010, mas os dados só foram enviados em Junho. As autoridades portuguesas vão decidir o que fazer com o dinheiro.
Segundo avança a CNN Portugal, as autoridades portuguesas descobriram contas bancárias de três antigos administradores do BPP (João Rendeiro, Paulo Guichard e Salvador Fezas Vital) na Suíça com 10,4 milhões de euros.
A maior quantia é de 9,2 milhões de euros e está em contas de João Rendeiro, que morreu numa prisão sul-africana a 13 de Maio, onde estava a aguardar a decisão do processo de extradição.
Recorde-se que em Setembro, Rendeiro fugiu da justiça portuguesa e recusou cumprir a pena de 10 anos a que foi condenado por fraude e branqueamento de capitais no processo BPP. Foi encontrado na África do Sul, onde foi preso e estava a esperar a decisão sobre o pedido de extradição feito por Portugal. As autópsias ao corpo do ex-banqueiro confirmaram que se tinha suicidado.
As informações já tinham sido pedidas por Carlos Alexandre, o juiz da instrução do processo BPP, em 2010, mas só foram enviadas pelas autoridades suíças no final de Junho. No total, foram enviados dados relativos a sete contas em três bancos.
Foi identificada uma conta bancária em nome da Octavia International Foundation, relacionada com João Rendeiro, no banco HSBC. No banco Pictet também foram descobertas três contas em nome do ex-administrador do BPP. Já no banco Rothschild, há duas contas, uma detida por Salvador Fezas Vital e outra por Paulo Guichard. Todos os três homens foram administradores do BPP.
As contas estão todas congeladas e serão agora as autoridades portuguesas a decidir o que se vai fazer com o dinheiro.
Eu não me importava de estar falida assim.
12 anos para responder… a Suíça é muito eficiente!…
e apenas porque morreu!
Todos o dinheiro que a família tem deve ir para instituições de caridade. Nenhum descendente deve ter direito a nada! Muitos colaboraram com os roubos e desvios e houve pessoas que morreram. Não ha desculpas! Todos eles devem estar pobres e na miséria. Devem ser todos encontrados!
Dinheiro a devolver aos clientes que foram roubados pelo morto enquanto gestor do banco e o restante devolvido ao Estado – todos nós, a quem roubou e muito.