Corinthians de Vítor Pereira iguala feito de Pelé ao eliminar Boca Juniors da Libertadores

CONMEBOL

Numa vitória histórica, o Corinthians, treinador por Vítor Pereira, eliminou o Boca Juniors na Bombonera e qualificou-se para os quartos de final da Taça Libertadores.

Apenas pela segunda vez na História, a Bombonera viu uma equipa brasileira eliminar o Boca Juniors da Taça Libertadores. O Corinthians avança para os quartos de final da maior competição sul-americana de futebol.

Depois do empate caseiro a zeros na primeira mão da eliminatória, a segunda mão tornou a chegar ao fim dos 90 minutos sem golos. No desempate por grandes penalidades, o Corinthians, treinado por Vítor Pereira, levou a melhor e venceu por 5-6 no reduto dos argentinos.

Darío Benedetto esteve em evidência pelas piores razões. O avançado argentino falhou um penálti ainda durante o tempo regulamentar e, na decisão por grandes penalidades, voltaria a errar, enviando o esférico por cima da barra.

Após o encontro, nas redes sociais, o Timão brincou com o internacional albiceleste, tornando-o sócio da claque “Gaviões da Fiel”.

“É uma vitória que vai ficar na história”, disse Vítor Pereira, depois de eliminar o Boca Juniores. A última vez que uma equipa brasileira tinha eliminado o Boca na Bombonera foi em 1963. Na altura, o Santos, que contava com Pelé como estrela da equipa, derrotou os xeneizes na final da competição.

“O espírito muitas vezes supera as dificuldades. Temos muitos jogadores de fora. Mesmo com tantas dificuldades, não nos apoiámos nelas, chegámos aqui e lutámos até ao último minuto”, atirou o técnico português.

“Acabámos de ter uma grande conquista. Mas, sinceramente, já estou preocupado com o Flamengo, daqui a uns dias. Com os jogadores que tenho de fora, […] vamos ter de pensar para competir. […] Não temos tempo aqui. Com este calendário não é possível desfrutar”, acrescentou, citado pela Tribuna Expresso.

João Victor, que vai reforçar o SL Benfica, terá feito o último jogo pelo Corinthians. O defesa central saiu lesionado ao intervalo.

Daniel Costa, ZAP //

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