O novo treinador do SL Benfica já está em Lisboa e começa a estruturar a “revolução” no plantel ‘encarnado’ para a próxima temporada.
Roger Schmidt aterrou esta manhã no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, depois de ter sido oficializado no SL Benfica na semana passada. O treinador germânico chega com o objetivo de trabalhar a equipa para a próxima temporada, depois do fracasso desportivo desta campanha.
Em antecipação à sua chegada, muita tem sido a especulação em torno das movimentações de mercado. O Benfica precisa de fazer alguma coisa para mudar a situação atual, mas a mudança não passa apenas por entradas e saídas de jogadores. Schmidt tem em mente uma mudança de mentalidade e da forma de jogar da equipa.
As razões para o segundo terceiro lugar consecutivo do Benfica na I Liga “estão a ser dadas aos poucos”, assume o treinador Hélder Cristóvão. O ex-futebolista considera que o plantel benfiquista era “extenso, envelhecido e mal escolhido”, avizinhando uma nova “época de risco” com a chegada de Roger Schmidt.
“Roger Schmidt é aposta do Rui Costa. Apesar de ser de uma escola diferente, pode ser positivo para o futebol português. Não podemos esquecer que Thomas Tuchel e Jürgen Klopp são dos melhores treinadores do mundo neste momento. Roger Schmidt bebe um pouco dessa escola e temos de lhe dar algum conforto”, disse Cristóvão.
Até ao momento, o Benfica ainda só confirmou a contratação de Petar Musa, por 5 milhões de euros, ao Boavista. Ainda assim, avizinham-se mais investidas no mercado, com o cunho pessoal de Schmidt.
Por exemplo, o alemão já deixou claro à estrutura administrativa do Benfica que o compatriota Julian Weigl não se enquadra na ideia de futebol que pretende implementar na Luz.
Segundo o Correio da Manhã, Schmidt não faz questão que Weigl seja dispensado. A ideia será vender o internacional germânico e, com o dinheiro resultante, investir na contratação de um novo médio-defensivo. Paralelamente, Pizzi e Gabriel não fazem parte dos planos do Benfica, segundo o jornal A BOLA.
Florentino Luís despediu-se ontem do Getafe, clube ao qual esteve cedido esta temporada, regressando agora à Luz. O internacional sub-21 agrada ao novo técnico benfiquista, que pode usá-lo na posição de ‘trinco’. Ainda assim, o regresso de Florentino não deverá dispensar a contratação de um reforço para esta zona do terreno.
O lateral-esquerdo Mihailo Ristic é um dos alvos do Benfica, procurando dar mais profundidade ao plantel. O internacional sérvio já terá viagem marcada para Portugal, devendo assinar contrato com os ‘encarnados’ dentro dos próximos dias.
O Benfica também estava interessado em Mathías Olivera, mas o defesa chegou a acordo com o Nápoles.
O médio argentino Enzo Fernández também tem sido seguido atentamente pelo emblema lisboeta, que pretenderá selar a sua contratação em breve.
O lugar entre os postes da baliza das ‘águias’ também deverá sofrer uma alteração. Em cima da mesa estão os nomes de Bernd Leno (Arsenal), Stefan Ortega (Arminia Bielefeld), Timo Horn (Colónia), Yvon Mvogo (RB Leipzig/PSV) e Ugurcan Cakir (Trabzonspor).
Leno é, de momento, o favorito de Roger Schmidt, que vê no compatriota as qualidades necessárias para guardar a baliza das ‘águias’.
Mais outro que vem e vai mais depressa ainda…Os treinadores estrangeiros duram pouco tempo por cá.
De que “treinadores” estrangeiros fala? Os treinadores do Benfica mais bem-sucedidos eram estrangeiros e dos portugueses, nos últimos 70 anos, só Rui Vitória teve sucesso. Treinadores portugueses no Benfica? Não e muito menos se forem de origens não benfiquistas, um treinador que aceite treinar o SLB não pode aceitar qualquer outro clube português, tem que ter uma relação de indiferença com a comunicação social, não pode andar a fazer olhinhos a um futuro (que nunca se sabe) depois do SLB. E não pendo assim desde há pouco, há muitos anos que considero um erro o SLB contratar treinadores portugueses, os quais só se justificam com um presidente que não falava outra língua. O sucesso deste alemão, com boas ideias, dependerá do facto de ele estar consciente que aceitou treinar uma das mais corruptas ligas da Europa, talvez a mais, e da estrutura que o SLB possa criar, aí duvido, em Portugal a corrupção só pode ser combatida com corrupção e nesse território o SLB não parece ter grande habilidade. Ou parceiros em quantidade suficiente.