Em dia de aniversário, Carlos César sublinha que PS “não é partido de ocasião”

Tiago Petinga / Lusa

Carlos César e António Costa

No vídeo em que assinala o 49.º aniversário do Partido Socialista, Carlos César sublinha que o PS não é “um partido de ocasião”.

O PS celebra o seu 49.º aniversário num momento em que vive a segunda maioria da história.

No vídeo de comemoração, partilhado nas redes sociais, o presidente Carlos César vinca que o PS “não é um partido de ocasião” e define-o como a “esquerda empenhada na proteção da fronteira entre a liberdade económica e a igualdade de oportunidades”, “persistente” e “europeísta”.

Não somos, no nosso país, um partido de ocasião. Somos a esquerda portuguesa empenhada na proteção da fronteira entre a liberdade económica e a igualdade de oportunidades, evitando que uma prejudique a outra. Somos a esquerda defensora do Estado que é necessário, do Estado simultaneamente envolvido na segurança das pessoas e no estímulo às suas iniciativas e à sua criatividade”, frisa.

O PS, um partido com uma ideologia que tem “passado, presente e futuro”, libertou-se do “conservadorismo que se exercita no reformismo progressista”. É, na voz de César, “a esquerda portuguesa empenhada na construção de um espaço institucional europeu, ativo, solidário e democrático“.

Admitindo que, “de novo”, estes tempos “não são fáceis para os governos e ainda menos para as pessoas, para as famílias e também muito penosos para as empresas”, o socialista lembra que as soluções não podem colocar em causa os objetivos de longo prazo.

“É nesse reconhecimento que importa agir no curto prazo, adequando ou revendo políticas e meios, onde e quando necessário, sem prejuízo dos objetivos mais continuados a que nos comprometemos, sejam os resultantes da emergência climática ou da transição digital, sejam os da eficiência da administração e dos serviços públicos ou da qualificação dos recursos humanos e empresariais em geral”, salienta.

Nesta mensagem fica claro que, se algo não correr como o projetado tanto pelo Programa do Governo como pelo OE2022, o PS pode ir “revendo as políticas e os meios”, mas não as metas e os “objetivos mais continuados”.

Carlos César termina a pedir a valorização da democracia, “não só aos militantes do PS, mas às portuguesas e portugueses”.

ZAP //

Siga o ZAP no Whatsapp

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.