O governo de Kiev revelou que, pelo menos, 18 jornalistas foram mortos no país desde que começou a invasão pela Federação Russa, em 24 de fevereiro.
O Ministério da Cultura e Informação especificou, em comunicado, divulgado nas redes sociais, que cada morte e outros crimes contra representantes da comunicação social vão ser investigados.
Segundo este balanço, outros 13 jornalistas tinham sido feridos, oito raptados ou detidos e três outros continuam dados como desaparecidos.
Avançou ainda que vários crimes tinham sido cometidos contra jornalistas de 11 países, incluindo da Ucrânia.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que matou pelo menos 1.430 civis, incluindo 165 crianças, e feriu 2.097.
A guerra já causou um número indeterminado de baixas militares e a fuga de mais de dez milhões de pessoas, das quais 4,1 milhões para os países vizinhos.
Esta é a pior crise de refugiados na Europa desde a II Guerra Mundial (1939-1945) e as Nações Unidas calculam que cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
// Lusa