Apesar de se replicarem as ofertas de emprego e casa a refugiados ucranianos, a principal barreira até agora é o transporte em segurança até Portugal.
Até esta segunda-feira, já tinham sido registadas mais de 13.000 ofertas de emprego para refugiados ucranianos na plataforma criada pelo IEFP. As empresas portuguesas podem carregar as oportunidades de emprego que têm disponíveis para os refugiados na plataforma do IEFP.
A maioria das vagas destina-se ao turismo, à construção civil e à indústria. A secretária de Estado do Turismo disse recentemente que há uma carência de 40 a 50 mil postos de trabalho no setor de turismo — e quer que estejam inteiramente disponíveis para os cidadãos ucranianos que procurem emprego no país.
Além do turismo, construção e indústria, há também empregos na área dos transportes, da saúde e ação social, das tecnologias de informação ou do comércio. Pedem-se empregados de balcão e de mesa, programadores de software, pedreiros, serralheiros, motoristas ou trabalhadores da agricultura, detalha o jornal Público.
A Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) e a Confederação do Turismo de Portugal (CTP), por exemplo, estão totalmente a favor de disponibilizar as vagas do setor para refugiados ucranianos.
Além disso, também está a ser oferecido alojamento aos refugiados. Braga, por exemplo, garantiu o “acolhimento pleno” a 44 refugiados. Enquanto alguns ficarão em casa de familiares que já residem em Braga, outros seguem outra solução.
No entanto, pessoas no terreno ouvidas pelo Público, relatam que o principal problema é fazer chegar os ucranianos a Portugal. No caso de Braga, foi a própria autarquia que enviou um autocarro à fronteira com a Polónia para trazer os refugiados.
Pavlo Sadokha, dirigente da associação de ucranianos em Portugal, salienta que falta coordenação entre todas as entidades e informação nos locais que explique às pessoas onde podem juntar-se para serem transportadas para Portugal. Como tal, a associação pediu ao Governo que garanta transporte e segurança aos ucranianos.
Para os grupos de voluntários que estão a tentar ajudar, diz-se que o grande problema é a falta de transportes.
Num só fim de semana, chegaram cerca de 1.500 refugiados ucranianos a Portugal.
A guerra vivida na Ucrânia levou o Governo a aprovar, na semana passada, uma resolução que contempla um conjunto de requisitos simplificados para a obtenção de proteção temporária, para refugiados. Desta forma, os ucranianos não precisam de visto para entrar em Portugal.
E para os que cá estão há casas e empregos?
A mania que temos que estar sempre de portas abertas e muitas das vezes não ajudarmos o que já cá estavam…
menos críticas e mais ação é o que se pede agora ó tia.
Entao mas afinal existem muitos empregos e casas em Portugal…Politicos de (#)rda…que ate da desgraça se aproveitam…
Se necessário for penso que muitas famílias estarão dispostas a receber alguém mesmo que não vivam de forma abastada como alguns, esses sim, talvez mais difíceis de dar a mão num momento tão penoso para o povo ucraniano!
Bom dia,
face há noticia exposta, informo que não sou contra que se ajude as pessoas que vem de leste, desde que os residentes de que os portugueses tenham condições mínimas exigidas.
OU sera que se tem de ir para o estanjeiro e vir como refugiado para ter essa ajuda?
O que não falta aqui aqui são A.V. e Chegas,tambem são sempre os mesmos, ninguem faz o que desejavam,parecem os Salvines na fronteira da Polonia, a verdadeira lição que lhe deu o Presidente da camara Polaca só lá faltou o a.ventura para levar a mesma lição.