Homem que decapitou outro em Lisboa levou a cabeça para casa, lavou-a e meteu-a no frigorífico

Sergey Ashmarin / Wikimedia

Praça do Rossio, em Lisboa

O suspeito de decapitar um homem de 29 anos, na semana passada, em Lisboa, terá tratado “impecavelmente” da cabeça da vítima. Suspeita-se de que a levou para casa, a lavou e a conservou no frigorífico.

Na semana passada, um homem guineense de 34 anos foi decapitado por um nigeriano de 29, em Lisboa.

Mussa Baldé morreu às mãos de Jonathan Uno, após um alegado encontro amoroso que correu mal.

O corpo da vítima foi encontrado na madrugada de quarta-feira, sem cabeça, no Pátio Salema, na zona do Rossio.

No dia seguinte, o suspeito deslocou-se ao Hospital de São José entregou a cabeça e confessou o crime.

Segundo fonte da Polícia Judiciária (PJ) ao Correio da Manhã, após o assassinato, Uno terá levado a cabeça para casa e cuidado dela.

A PJ admite que a cabeça, “impecavelmente tratada”, poderá ter sido guardada num frigorífico, na mesma cozinha onde os inspetores acabaram por encontrar a faca que foi utilizada no homicídio e decapitação.

“Estava limpa e via-se claramente que fora lavada e cuidada. Não andou aos arrastões, nem ele a maltratou”, refere a mesma fonte policial, que suspeita que tal tratamento poderá dever-se a uma “questão cultural, de respeito pela vítima”.

No dia seguinte, foi entregá-la ao hospital embrulhada em papel alumínio e dentro de uma mochila.

De acordo com o CM, Jonathan Uno está em Portugal há poucos meses, a tirar um doutoramento na área de engenharia civil, no Instituto Superior Técnico.

Mussa Baldé, por seu turno, estava já em Portugal há vários anos.

Em tribunal, no Campus de Justiça, o cidadão nigeriano não prestou declarações, mas ficou em prisão preventiva, que cumpre na cadeia anexa à sede da PJ, em Lisboa.

ZAP //

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