O português António Horta-Osório, que estava há nove meses no cargo, não cumpriu quarentena obrigatória e demitiu-se do Credit Suisse Group.
O Presidente do Credit Suisse Group, o português António Horta-Osório, demitiu-se depois de nove meses no cargo, após quebrar medidas de prevenção contra a covid-19 na Suíça e Reino Unido.
“Lamento que algumas das minhas ações pessoais tenham levado a dificuldades para o banco e comprometido a minha capacidade de representar o banco interna e externamente”, disse Horta-Osório num comunicado citado pela agência Bloomberg.
“Por conseguinte, acredito que a minha demissão é do interesse do banco e das suas partes interessadas neste momento crucial”, acrescentou.
A saída do português acontece após uma investigação do próprio Credit Suisse Group, com sede em Zurique. O banco nomeou um membro da direção, Axel P. Lehmann, como substituto de Horta-Osório, com efeito imediato.
Os detalhes das infrações de quarentena, no âmbito das medidas de prevenção face à covid-19, surgiram há pouco mais de um mês.
O português tinha regressado à Suíça do Reino Unido a 28 de novembro e partido para a península ibérica antes de um período de quarentena obrigatório de 10 dias ter terminado. Segundo o Jornal de Negócios, o próprio confirmou a violação das regras, alegando não ter sido intencional.
Antes, Horta-Osório já teria quebrado as regras em julho de 2021, quando assistiu às finais de ténis de Wimbledon em Londres, contrariando as regras de prevenção no Reino Unido.
O português integrou a equipa do Credit Suisse com a missão de restaurar a reputação do banco suíço, depois dos escândalos do colapso do fundo Archegos e da queda do banco Greensill.
ZAP // Lusa
Engraçado… pelas inúmeras fraudes e burlas de biliões que esse banco faz (e ajudou/ajuda a fazer), ninguém se demitiu…
Ainda há pouco pagaram uma multa de 500 milhões, mas “não passa nada”; são apenas trocos para máfia da banca suíça!…