Entre muitas restrições para os não vacinados ou até multas para quem não se inocula, vários países europeus estão a adoptar medidas para pressionar o forçar a população a proteger-se contra a covid-19.
Segundo o Público, há vários estados-membros da União Europeia que estão a ponderar tornar a vacina contra a covid-19 obrigatória para pelo menos algumas partes da população.
Na nossa vizinha Espanha, mais de metade da população (54%) defende a vacinação obrigatória e 74% defendem a mesma medida para os profissionais de saúde, os funcionários de lares e para quem tem trabalhos onde lida com o público, de acordo com uma sondagem do Centro de Investigações Sociológicas.
Mesmo assim, a Ministra da Saúde, Carolina Darias, já recusou a ideia depois da sugestão de Ursula von der Leyen, afirmando que a hipótese não se colocava em Espanha, que tem taxas de imunização próximas dos 90%.
Já na França, que já tinha tornado a vacina obrigatória para os profissionais de saúde, para quem tem mais de 65 anos e para quem tomou a vacina da Janssen (que só podem manter o certificado se levarem uma dose de reforço), o parlamento está a apreciar uma proposta de lei que é uma “forma disfarçada de obrigação vacinal“, segundo o Ministro da Saúde.
A proposta é de que o certificado de vacinação passe a ser o único documento que permite a entrada em restaurantes, eventos ou até em transportes inter-regionais. Até agora, os testes negativos também eram uma opção.
Na Áustria, a obrigação vacinal já não é tão disfarçada, tendo sido o primeiro país europeu a tornar a imunização contra a covid-19 obrigatória para responder às baixas taxas de adesão da população e face à vaga de casos que se viveu em Novembro. Nesta altura, foi também decretado um confinamento apenas para quem está vacinado. O governo quer também avançar com uma lei que obriga os maiores de 14 anos a vacinarem-se sob pena de ser multados em 3600 euros a cada três meses.
Quando tinha apenas 67% da população vacinada, a Alemanha começou também a enfrentar uma nova vaga de casos e protestos por vezes violentos de movimentos contra a inoculação. Como resposta, o governo começou a pensar tornar a vacina obrigatória, tendo sido aprovada uma lei deste tipo para os profissionais de saúde.
Antecipam-se desafios legais para que esta medida se estenda a toda a população, que foi aprovada pelo Conselho de Ética alemão, com a ressalva de que “ao pôr em prática a vacinação obrigatória, actores políticos e autoridades públicas devem trabalhar de forma consciente para evitar confrontos entre pessoas vacinadas e não vacinadas”.
O chanceler Olaf Scholz também negou haver divisão social por causa das vacinas. “Sou também o chanceler dos não-vacinados”, afirmou.
Na Bélgica, o primeiro-ministro Alexander De Croo também defendeu a possibilidade da vacina ser obrigatória, depois de ter inicialmente criticado a proposta, chamando-lhe “preguiça política“. No entanto, a pressão sobre as unidades de cuidados intensivos levou o governante a mudar de ideias. “O objectivo é claro: devemos vacinar toda a gente. Se a vacinação obrigatória puder ajudar, quero considerá-la”, afirma agora De Croo.
Em Itália, o certificado digital também é exigido para se entrar em todos os locais de trabalho e para se poder sentar no interior de restaurantes, bares, espaços culturais, eventos desportivos e até nos transportes públicos. Já na Grécia, a vacinação foi imposta para os maiores de 60 anos, sendo esta uma faixa etária que tinha uma taxa de imunização muito baixa.
Passaporte Nazitário
Uma guerra biológica tem varias consequências, este tipo de decisão é uma delas. Futuramente pode-se eventualmente esperar por decisões de tipo “Totalitárias” em praticamente todos os Países.