Portugal registou 26.867 novas infeções e 12 mortes na sequência da infeção por covid-19. Casos ativos dispararam nas últimas 24 horas.
Portugal registou 26.867 casos positivos de covid-19 e 12 óbitos nas últimas 24 horas, indica o mais recente boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS).
O número de infeções registadas esta quarta-feira representa um novo máximo atingido no país desde o início da pandemia.
Lisboa e Vale do Tejo continua a ser a região que regista mais infeções, com 11.958 casos confirmados, seguida pelo Norte, que regista mais 9.069 novas infeções.
Segue-se a zona Centro (3.384), a Madeira (771), o Algarve (709), o Alentejo (700) e os Açores (276).
Dos 12 óbitos, cinco foram registados na região de Lisboa e Vale do Tejo, três na região Centro, dois no Algarve, um no Norte e outro na Madeira.
Os internamentos registaram uma subida nas últimas 24 horas. Há agora 971 doentes internados no país, mais 35 do que os registados no último boletim, e 151 pessoas em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI), menos uma em relação a esta terça-feira.
O boletim diário da DGS indica ainda que 5.376 pessoas recuperaram da doença, num total de 1.175.217 recuperados desde o início da pandemia. Portugal tem hoje 136.020 casos ativos, um aumento de 21.479 em relação ao dia anterior, e 142.947 contactos em vigilância.
Já se encontra disponível o Relatório de Situação de hoje, 29 de dezembro. Consulte o relatório completo em https://t.co/npDPFr3FFz#sejaumagentedesaudepublica #estamoson pic.twitter.com/4Q5OAtdDh4
— DGS (@DGSaude) December 29, 2021
A matriz de risco sofreu uma atualização esta quarta-feira, com Portugal a manter-se na zona vermelha.
A incidência do SARS-Cov-2 ao nível nacional subiu para os 923,4 casos por 100.000 habitantes. Se se contar apenas com o Continente, a incidência é de 927,6 casos/100.000 habitantes.
O índice de transmissão R(t) também volta a subir, desta vez para 1,29 a nível nacional e para 1,30 no continente.
O número de novos casos diários continua a aumentar e, para já, não há qualquer previsão para o pico de infeções desta nova vaga. Ainda assim, a ministra da Saúde admitiu que, no início do próximo ano, Portugal pode vir a registar 37 mil casos.
“Vale a pena sublinhar que iremos atingir os 37 mil casos na primeira semana de janeiro. Portanto, estamos perante aquilo que tínhamos referido que era o impacto previsível desta variante Ómicron, com uma ‘parede’ de casos como têm enfrentado outros sistemas de saúde como Inglaterra ou Dinamarca”, afirmou Marta Temido.
O grande aumento de casos das últimas semanas deve-se à variante Ómicron, que é “muito mais transmissível e que se está a duplicar a cada oito dias“, disse a governante, em declarações à RTP3.
Coronavírus / Covid-19
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