As crianças que não se vacinarem também não vão ser submetidas a testes. A DGS já revelou o parecer técnico da Comissão para a Vacinação na íntegra.
Portugal vai iniciar a vacinação das crianças a 18 e 19 de dezembro, anunciou o Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales numa conferência de imprensa com a Diretora-geral da Saúde e o coordenador do Núcleo de Coordenação do Plano de vacinação.
Nesse fim de semana, serão vacinadas as crianças de 10 e 11 anos e algumas com nove. Nos dias 6, 7, 8 e 9 de Janeiro, arranca a vacinação entre os nove e sete anos. A 15 e 16 de Janeiro, as crianças com seis e sete anos vão ser inoculadas e, por fim, a 22 e 23 de Janeiro arranca a imunização das crianças de cinco anos.
Já entre 5 de Fevereiro e 13 de Março começam as segundas doses, com um intervalo recomendado de seis a oito semanas. A vacinação dos adultos vai também ser suspensa enquanto as crianças estiverem a ser inoculadas, para se evitar situações de risco.
O auto-agendamento vai ser aberto na segunda-feira e, tal como acontece com os adultos, as crianças com doenças de risco vão ter prioridade. A vacina usada nas crianças é uma dose pediátrica, sendo um terço da dose dada aos adultos.
Tal como para os adultos que já estiveram infectados, as crianças que já estiveram doentes com covid-19 só serão vacinadas 90 dias depois de terem tido a doença. Lacerda Sales lembra também que este grupo etário é agora o mais afectado, representando 40% dos casos de covid-19 em idade pediátrica.
Graça Freitas garantiu que a vacina é eficaz na prevenção da infecção e na protecção contra a doença grave e promete que as crianças que não se vacinem também não vão sofrer qualquer “atitude discriminatória” ou ser submetidas a testes para acederem a determinados espaços ou actividades.
Sobre a variante Ómicron, a Directora-Geral da Saúde afirma que as autoridades de saúde aguardam “evidência científica mais robusta” para definir restrições mais apertadas. Graça Freitas sublinha que há apenas 38 casos da variante em Portugal.
Depois de vários apelos dos partidos e da Ordem dos Médicos, a Direcção-Geral da Saúde também já divulgou o parecer da Comissão Técnica de vacinação na íntegra e os documentos de suporte, para consulta e esclarecimento dos pais das 600 mil crianças desta faixa etária.
Questionada sobre se notou pressão política para a sua publicação, a dirigente da DGS disse que notou “uma necessidade social de querer conhecer os dados” e por isso decidiu revelar o documento tal como o recebeu.
Até Março, Portugal vai receber mais de 1,5 milhões de doses de vacinas pediátricas da Pfizer para poder inocular as crianças entre os cinco e os 11 anos até ao final do segundo período de aulas.
Há 300 mil que devem chegar já na próxima semana e outras 400 mil que se esperam em Janeiro. Em Fevereiro e Março, o consórcio farmacêutico irá proceder à entrega de mais 400 mil doses em cada um dos meses.
que pena não se poderem colocar imagens ou links….. assim procurem “relatório situação covid ministério da saúde”
números oficiais óbitos totais por grupo etário:
0-9 – ZERO
10-19 – ZERO
20-29 – ZERO
mas a vacina é essencial, têm de ir a correr vacinar as crianças….. o risco é enorme…… o benefício é das crianças…..
o “parecer técnico” inclui
“5. Sinal de Segurança: Miocardites e Pericardites
Os riscos, a longo prazo, associados à administração da vacina, nas idades 5-11 anos,
não são ainda definitivamente conhecidos.”
e
“estima-se que evitaria 51 (9 a 147) hospitalizações e
5 (1 a 16) internamentos em UCI. Neste período, assumindo uma taxa de
ocorrência de mio/pericardites pós-vacinação com Comirnaty® semelhante
à registada para os 12-15 anos (1,3/100.000 doses), esperam-se 7
mio/pericardites associadas à vacinação”
esperam evitar uma média de 5 internamentos graves, e causar 7 problemas cardíacos.
LIXAM 7 PARA AJUDAR 5!!!!