Iniciativa Liberal faz mudanças na comissão executiva

Manuel De Almeida / Lusa

O presidente da Iniciativa Liberal, João Cotrim de Figueiredo, no Arraial dos Santos Populares, em Lisboa

O professor catedrático Miguel Pina e Cunha e o vice-presidente do Movimento Europa e Liberdade (MEL) Paulo Carmona são duas das novidades da nova comissão executiva da Iniciativa Liberal. 

A Iniciativa Liberal vai aproveitar a Convenção deste fim de semana para fazer mudanças na sua comissão executiva. Segundo o jornal online Observador, mantêm-se muitos dirigentes, mas há também várias saídas.

João Cotrim de Figueiredo é o presidente desta comissão, que funciona como a direção do partido, sendo que Ricardo Pais Oliveira e António Costa Amaral continuam como vice-presidentes (Mónica Mendes Coelho deixa o cargo).

Miguel Rangel mantém-se como secretário-geral, Bruno Mourão Martins como tesoureiro e Rodrigo Saraiva, um dos fundadores do partido e membro número dois da IL e assessor de comunicação, é uma das novidades, segundo o jornal digital, sendo o primeiro vogal desta nova comissão executiva.

Mas há outras caras novas: Miguel Pina e Cunha, professor catedrático na Nova School of Business and Economics, Paulo Carmona, presidente do FAE (Fórum de Administradores e Gestores de Empresas) e vice-presidente do MEL (Movimento Europa e Liberdade) e Ana Pedrosa Augusto, que foi vice-presidente do Aliança.

No sentido inverso, refere o Observador, destaque para a saída da liberal Maria Castello-Branco, que chegou a ser considerada uma estrela em ascensão no partido. A sua ausência começou a fazer-se sentir desde que recusou participar no MEL, por considerar que o evento não tinha problemas com a presença de André Ventura, líder do Chega.

Joana Malta Vacas, João Cascão, Olga Baptista e Sérgio Figueiredo também ficam de fora desta comissão executiva.

A única moção de estratégia global que vai a votos na Convenção deste fim de semana – “Preparados Liberalizar Portugal 2022” – admite que o partido pode ser “a chave de uma solução de Governo alternativa à do Partido Socialista”.

Com o exemplo dos Açores em mente, a IL admite até um “acordo escrito”, mas sem o Chega estar envolvido.

ZAP //

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