Uma nova sondagem já feita após o chumbo do Orçamento de Estado concluiu que a crise política reforçou as intenções de voto nos dois maiores partidos. Todos os outros partidos à excepção do PAN e CDS também registam quebras.
Segundo uma nova sondagem da Intercampus para o Correio da Manhã e o Jornal de Negócios, o chumbo do Orçamento de Estado reforçou a bipolarização das intenções de voto nos dois maiores partidos.
O PS voltaria a ser o vencedor das eleições, com 39% dos votos, o que ainda não seria suficiente para alcançar a maioria absoluta. No entanto, os socialistas subiram 2,2 pontos relativamente a uma outra sondagem em Setembro.
Apesar da crise interna e das eleições directas, o PSD chegaria aos 28,1% dos votos, mais do que os 24,6% registados em Setembro.
Os parceiros do PS na geringonça viram as suas intenções de voto a cair. O Bloco fica em terceiro lugar com 7,7% dos votos, menos 2 pontos do que Setembro. A CDU fica em quinto lugar, descendo 0,2% em relação à sondagem anterior e tendo 5,3% das intenções de voto.
O Chega conseguiria o quarto lugar, com 6,3% das intenções de voto. O partido de André Ventura sofreu um tombo dos 8,6% conseguidos no barómetro de Setembro. A Iniciativa Liberal também regista uma grande quebra, de 5,5% para 4,2%.
A grande maioria dos partidos perdeu apoio depois do chumbo do OE, à excepção dos dois maiores partidos, do PAN e do CDS. O PAN subiria 1,1 pontos percentuais para 4,4%. Já os centristas, que também estão a lidar com uma crise dentro do partido, sobem 0,6% em relação aos 1,4% registados anteriormente, para 2% de intenções de voto.
Costa é o único líder partidário no verde
Relativamente à avaliação dada aos líderes dos partidos, só Costa continua com nota positiva. Na avaliação de 1 a 5, o líder do PS consegue 3,2 valores, uma ligeira quebra relativamente aos 3,3 de Setembro. Já Rui Rio mantém-se com os mesmos 2,8 valores.
Os líderes dos parceiros da geringonça registam quebras na popularidade: Catarina Martins cai de 3 para 2,6 e Jerónimo de Sousa desce de 2,8 para 2,4 valores.
Curiosamente, apesar do CDS registar uma subida nas intenções de voto, a liderança de Francisco Rodrigues dos Santos caiu aos olhos dos inquiridos de 2,6 para 2,3 valores. O centrista e André Ventura são os líderes partidários com pior desempenho.
Relativamente ao governo, as polémicas de Eduardo Cabrita continuam a valer-lhe o último lugar entre os ministros. Já a Ministra da Saúde, Marta Temido, é a favorita.
A nível das instituições, todas caíram depois do chumbo do OE, principalmente a Assembleia da República, que tem agora 3 pontos face aos 3,2 de Setembro. A Presidência da República é que tem uma nota mais alta, mas também caiu dos 3,7 de Setembro para 3,6.
A sondagem foi realizada entre 5 e 11 de Novembro e distribuiu os eleitores indecisos de forma proporcional à intenção de voto nos diferentes partidos.
Não sei porque o bloco de esquerda e pcp chumbaram o orçamento de estado. Quando eles entram em cena só falam em pensões, mais nada. Vão todos para eleições, mas o Ps não deve conseguir a maioria absoluta, quase de certeza e lá vai ter que andar a negociar outra vez com pcp e be, vai ser outra vez a mesma coisa e depois o be e pcp vai-se aproveitar para fazer mais exigências estapafurdias e chumbar novamente novos orçamentos de estado. é ciclico.