Presidente admitiu existirem outras vias possíveis após o chumbo do Orçamento do Estado para 2022, apesar de as “outras alternativas” não lhe parecerem “tão positivas”.
Marcelo Rebelo de Sousa revelou esta tarde que o anúncio da dissolução da Assembleia da República deverá acontecer na quinta-feira, na sequência do Conselho de Estado, agendado para quarta-feira. Segundo o Presidente da República, como essa reunião se deverá prolongar “até à noite“, “não será possível” falar ao país nesse dia, pelo que o anúncio ficará adiado até ao dia seguinte.
O chefe de Estado acrescentou ainda que mesmo após o anúncio da dissolução a Assembleia da República terá “algum tempo” para continuar a funcionar, apesar de não revelar quanto.
A janela temporal será suficiente para agendar a votação de diplomas considerados prioritários — por estarem relacionados com “normas internacionais europeias, que têm prazos limitados sob pena de incumprimento, e algumas leis que o Governo deseja aprovadas” — e proceder à efetiva votação. Só depois será publicado o decreto que determina a dissolução.
Sobre o coincidir do processo de dissolução e consequentes eleições legislativas antecipadas com as decisões relacionadas com a vida interna do partido, Marcelo lembra que o chumbo do Orçamento do Estado para 2022 foi inesperado.
“Os deputados quando votaram não estavam a pensar nisso. […] O interesse nacional vale mais do que os outros e o Presidente da República tem de olhar para o interesse nacional em matérias como o estado de emergência, dissolução”, ressalvou.
Questionado se neste momento ainda existe outra hipótese na mesa que não passe pela dissolução da Assembleia da República, o chefe de Estado afirmou que “tudo era hipótese até haver decisão”, mas negou outros cenários. “Outras alternativas não me pareciam tão positivas“, disse, citado pelo jornal Público.
Foge, Cabrrrriiita!
Acho que alguém vai levar uma abébia. Bem feito para os gabarolas…
Olá, RUA!!
O país Portugal pode parecer um Governo tipo Avião no ar com Azimute e Piloto automáticos. Todos querem Crescimento Económico, não é? Ora, objetivamente o crescimento da economia de um país depende fortemente da capacidade de Organização dos Factores de Produção (ou meios de produção) da Economia total e da Governação do pleno emprego do Fator Trabalho e Fator Capital que está a fugir para os Off-Shores (paraísos fiscais). E, se não houver motivação e justiça no Fator Trabalho da Economia Portuguesa, estará Portugal em estagnação e Estagflação mais uma década. Alguém conseguirá colocar a Economia Portuguesa na senda estrutural do crescimento económico. Ora, se as boas Empresas são constituídas pelo Trabalho e Capital, tornar-se fundamental melhorar a estrutura das remunerações dos empregados da Economia total (com Organização do Trabalho e boa Gestão de Carreiras profissionais reguladas) e Capitalização da viabilidade económica Empresariais.
É evidente que o Marcelo, tão lesto a dizer que queria dissolver a Assembleia, mais não deseja do que facilitar o regresso da Direita ao poder! Esperemos que o povo português tenha o bom senso de não eleger para primeiro-ministro um mais que evidente ditador chamado Rui Rio…
Tem alguns tiques ditatoriais, mas há bem pior que o Rui Rio – basta olhar para os abutres que lhe querem fazer a folha dentro do PSD!…
E ele ainda há 10 meses foi reeleito líder do PSD…