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Rangel saúda recandidatura de Rio (e atira contra PS e Chega)

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O candidato à liderança do PSD saudou, esta quinta-feira, o anúncio da recandidatura do presidente do partido, saudando “muito o passo que vai ser dado”.

“Reajo muito positivamente. Julgo que, para o PSD e para o país, é sempre bom que haja alternativas democráticas e, portanto, os militantes do PSD, que são militantes livres, agora em liberdade têm pelo menos duas – podem até aparecer mais – alternativas para escolher e isso acho que é muito positivo e saúdo muito o passo que vai ser dado”, declarou Paulo Rangel.

Em declarações aos jornalistas em Bruxelas, à entrada para o congresso do Partido Popular Europeu, o também eurodeputado social-democrata garantiu respeitar “a liberdade de todos os militantes […], que vão escolher entre dois projetos, duas equipas e dois perfis”.

“E não há nada melhor para a democracia ou para o PSD e eu julgo que isso é bom para os portugueses em geral, que dentro dos partidos, que têm um projeto comum, haja visões estratégicas e que elas se possam confrontar no tempo certo, que é agora, que é o tempo das eleições diretas e do congresso regular e normal”, elencou, reforçando: “Saúdo mesmo com grande alegria democrática.”

“Para o PSD vai ser um grande momento de apresentar ao país as suas conceções e de como quer ver o futuro nos próximos anos”, concluiu.

Esta quarta-feira, também em declarações aos jornalistas, Rui Rio justificou a sua recandidatura pela “obrigação” de colocar o interesse do país e do partido à frente da sua vida pessoal e disse que acredita ter o apoio necessário para voltar a vencer.

Também em entrevista à revista Visão, publicada esta quarta-feira, Paulo Rangel criticou o PS e o Chega, acusando os socialistas de ganharem com o crescimento do partido de extrema-direita.

O eurodeputado voltou a afirmar que, se for eleito líder do PSD, não quer um acordo com o Chega, acrescentando que algumas declarações de André Ventura “são totalmente inaceitáveis e para lá de todas as linhas vermelhas“.

Sobre o PS, Rangel considerou que é “quem tem mais interesse no crescimento do Chega”, explicando, no entanto, não querer insinuar que há uma articulação entre os dois.

“Mas é preciso dizer isto: o discurso que o PS devia fazer era denunciar o fenómeno do Chega como um mau sinal e defender que é preferível ter uma maioria liderada pelo PSD, ou de direita moderada, a estimular o crescimento do Chega“, afirmou.

O PSD vai realizar eleições diretas para escolher o presidente no dia 4 de dezembro e o 39.º Congresso decorrerá entre 14 e 16 de janeiro.

ZAP // Lusa

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2 Comments

  1. PSD só tem uma solução continuar com Rio. Cauteloso e experiente com um PS pela frente as vitórias só se alcançam com o tempo. Um Psd enfraquecido que vem do tempo com as trapalhadas do então Pazos nunca mais se endireitou. Daí que Rio tenha um trabalho gigantesco a fazer . O Rompel o que faz é incitar à revolta e espalha labaredas por todo o lado. Um formiguinha sem qualquer crédito que pioraria as divisões instaladas no Psd.
    Depois de tanto lutar Rio ganhou a capital mais alguma câmaras .
    Pode não ter um andamento muito rápido , mas defende as posições conquistadas até à vitória final.
    O Psd tem que moderar a sua governação .

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