Rui Costa é candidato à presidência do Benfica num “dos momentos mais desafiantes da história” do clube

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SL Benfica

Rui Costa, presidente do SL Benfica

Rui Costa vai candidatar-se à presidência do Benfica nas eleições para o quadriénio 2021-2025, marcadas para 9 de outubro, anunciou esta terça-feira o ex-futebolista internacional português, que assumiu a liderança do clube lisboeta após a demissão de Luís Filipe Vieira.

“É com o Benfica no coração que estou aqui a anunciar que sou candidato à presidência do Sport Lisboa e Benfica nas eleições marcadas para o dia 9 de outubro. (…) Não é surpresa para ninguém se disser que respiro Benfica desde que nasci”, disse Rui Costa, cuja candidatura tem como lema “Por todos. Com todos. Benfica”.

“Faz amanhã 30 anos que fiz o primeiro jogo oficial com a camisola do clube, um dia que nunca esquecerei. Foi no Benfica que me fiz homem. Foi o Benfica que me projetou para o Mundo. Foi no Benfica que vivi muitas das maiores emoções da minha vida. Este é um dos momentos mais desafiantes da história do Sport Lisboa e Benfica. O clube precisa de todos os benfiquistas. E eu jamais poderia deixar de responder à chamada”, continuou.

O ex-futebolista pretende “um futuro ganhador”, com “a ambição de reconduzir o Benfica ao caminho da glória”, cita o jornal Record.

“É tempo de responsabilidade, de união e de afirmação de um sentido de futuro. Apresento-me a eleições com a ambição de reconduzir o Benfica ao caminho da glória. Apresento-me com o propósito de unir todos aqueles que amam o clube, como eu. Apresento-me orgulhoso da nossa história e convicto de que construiremos um futuro ainda mais radioso”, afirmou.

“Vencer é a minha exigência, a mesma que sempre senti quando enverguei o nosso manto sagrado. Trabalho, clareza, rigor e proximidade com os sócios e todos os nossos adeptos vão ser os meus principais objetivos”, concluiu.

Rui Costa, de 49 anos, assumiu a presidência do Benfica em 9 de julho, na sequência da suspensão do mandato por parte de Luís Filipe Vieira, que posteriormente se demitiu, após ter sido constituído arguido no âmbito da investigação ‘cartão vermelho’, por suspeita de vários crimes económico-financeiros.

Luís Filipe Vieira, presidente do Benfica desde 2003 e que tinha sido reeleito em outubro de 2020, foi substituído por Rui Costa, que também renunciou ao mandato, no início deste mês (1 de setembro), tal como os restantes órgãos sociais, a fim de permitir a marcação de eleições.

Francisco Benítez, líder do movimento Servir o Benfica, foi o primeiro a anunciar à candidatura à presidência dos ‘encarnados’, depois de nas eleições anteriores ter desistido para apoiar João Noronha Lopes, derrotado por Luís Filipe Vieira e que já se afastou da corrida eleitoral de 09 de outubro.

ZAP // Lusa

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2 Comments

  1. O muito estimado Rui Costa define com extrema clareza o presente do Benfica: desafiante. É o momento de escolher entre travar e inverter a inevitável decadências de “clube dos sócios” e a escolha de uma gestão empresarial onde o sucesso desportivo não é o objectivo, apenas o seu motor. Ou seja, trata-se de escolher entre uma tolice dos tempos do amadorismo ou do futuro.
    Textor – refiro-o por ser um candidato a investidor – colocou a questão com total clareza: um clube que tem que vender os seus melhores jogadores para sobrevivência de uma estrutura pesada, sem sentido, não pode ter objectivos desportivos que ultrapassem o quadro local ou nacional.
    O Benfica não tem receitas fixas, excepto a quotização e mesmo essa dependa do relativo sucesso local, a soma das quotas, no passado exercício rondou os 16 milhões, valor que não é suficiente, longe disso, para pagar todos os custos exteriores à SAD.
    Concluindo, como gritavam os No Name na última assembleia: o Benfica é “nosso”. Têm razão, é deles, a escolha da regionalização, da continuação da decadência, vai ganhar o desafio.

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