“O aumento da componente de energia da fatura é inevitável”, indicou o presidente da ACEMEL – Associação dos Comercializadores de Energia no Mercado Liberalizado, Ricardo Nunes.
“Os comercializadores de energia são intermediários de uma matéria-prima. Se ela tem um preço superior no mercado, é natural que os consumidores venham a sentir esse aumento. Quando e como, depende da maturidade do contrato de energia, da estratégia de cada comercializador, e como estão posicionados no mercado”, referiu ao ECO/Capital Verde.
As empresas, frisou, temem “um efeito de inflação e até perda de competitividade das empresas europeias quando incorporarem estes custos com energia nos seus produtos”.
Ao jornal, a Deco Proteste informou que alguns comercializadores de menor dimensão que operam no mercado livre tiveram que atualizar os tarifários por causa da alta de preços no Mercado Ibérico da Energia Eléctrica (Mibel), caso, por exemplo, da Iberdrola. “A manter-se este cenário”, “teremos de refletir, na menor medida possível, ajustes mediante uma revisão de valores”, avançou a empresa espanhola.
A também espanhola Endesa apontou que “não está a equacionar neste momento uma alteração de preços aos clientes do mercado liberalizado” e que “os clientes que têm um contrato de preço fixo não terão as suas tarifas alteradas”, mas reconheceu o aumento de preços para contratos que estão a ser renovados.
Já o CEO da Goldenergy, Miguel Checa, disse que “no caso de não existirem medidas, podem incrementar os preços finais da energia aos consumidores”, lembrando, contudo, que esta componente corresponde a um terço do preço final na fatura, existindo “outras partes sobre as quais o Governo tem a previsão de intervir”.
Pois a conversa de sempre mas quando o valor desce no mercado nunca é refletido na fatura o que é estranho!
Para aumentar há sempre uma qualquer desculpa para diminuir esperam pelo próximo aumento e já têm novamente uma desculpa!
E nada acontece, até parece que é corrupção descarada, ah esperem é mesmo!