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Governo esclarece que há seis portugueses em quarentena em hotéis em Itália

O Governo português esclareceu esta quinta-feira que “há apenas seis cidadãos nacionais” em quarentena em Itália, dizendo que todas as situações “estão a ser acompanhadas” e recusando “qualquer insuficiência de recursos humanos” para esse apoio.

Todas as situações estão a ser acompanhadas, não havendo qualquer insuficiência de recursos humanos para o desempenho destas tarefas. Recorda-se que desde o passado dia 17 de junho está em funcionamento o Centro de Atendimento Consular para Itália, que passou desde essa data a assumir todas as respostas a telefonemas e ‘emails’ dirigidos ao posto”, disse à Lusa fonte do gabinete da secretária de Estado das Comunidades Portuguesas.

De acordo com o comunicado, a embaixada de Portugal em Roma “tem assegurado um contacto direto com os cidadãos nacionais e o acompanhamento regular de todas estas situações”, assim como “efetuado contactos com as autoridades italianas, unidades de saúde e hoteleiras para assegurar que são garantidas as necessárias condições de alimentação, salubridade e saúde dos cidadãos nacionais afetados”.

A reação surge após a divulgação do caso de uma portuguesa que se encontra em quarentena num hotel em Florença. Contactada pela Lusa, esta tinha referido que lhe tinha sido dito que havia “outros 20 portugueses em Itália”.

A nota governamental reiterou que, sem prejuízo da prestação do apoio consular, “os cidadãos que optaram por assumir o risco da deslocação em viagens não essenciais fizeram-no contrariando as recomendações das autoridades consulares portuguesas”.

De acordo com o mais recente balanço das autoridades italianas, o total de infeções desde o início da pandemia do novo coronavírus em Itália, em fevereiro de 2020, ascende a 4.420.429, enquanto o de mortes se situa em 128.334. Atualmente, Itália conta com mais de 121 mil casos ativos de covid-19.

A Covid-19 provocou pelo menos 4.323.957 mortes em todo o mundo, entre mais de 204,7 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

// Lusa

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