O Governo está a ser acusado de querer leiloar a Central do Pego, um bem que, segundo a Trustenergy, não lhe pertence.
Em outubro de 2019, o primeiro-ministro anunciou que o Governo estava preparado para encerrar a central termoelétrica do Pego no final de 2021. A central a carvão tem o fecho previsto para novembro.
Os autarcas da região do Médio Tejo apontam o dedo ao Ministério do Ambiente pelo facto de ainda não haver garantia de continuidade na região de um grande centro de produção de energia, gerador de emprego e de rendimento.
Agora, o Ministério do Ambiente e da Ação Climática já disse querer leiloar a Central do Pego.
No entanto, segundo o Público, o presidente executivo da Trustenergy diz que este bem lhe pertence e acusa o Governo de estar a meter-se em assuntos da esfera empresarial.
“Não entendemos a pertinência de o Estado se intrometer em questões entre acionistas de empresas privadas”, diz José Grácio.
O Governo planeia abrir concurso para o ponto de ligação à rede da Tejo Energia, cujas licenças acabam em novembro. A Trustenergy detém 56% do capital desta central em Abrantes, tendo um plano que passa pela instalação, numa primeira fase, de uma central para queima de biomassa florestal. Numa outra fase, passa para energias renováveis e para metano e hidrogénio verde.
A acionista minoritária, a Endesa, tem um outro plano que também passa pelas energias renováveis, mas que rejeita o aproveitamento da biomassa.
Em maio, Matos Fernandes avançou que o ponto de ligação à rede da Tejo Energia, um “ativo que é público”, seria posto a concurso. Contudo, José Grácio garante que este bem já tem dono.
“O ponto de ligação pertence por direito à Tejo. Afirmamos isso porque temos pareceres jurídicos nesse sentido, mas essencialmente porque em 2007 a Tejo Energia pagou e assumiu custos adicionais para adquirir o ponto de ligação. Isso é factual”, disse o presidente executivo da Trust Energy ao jornal Público.
Grácio acusou o Governo de imiscuir-se em “questões entre acionistas” e relembrou que a sua empresa “tem 56% das ações da Tejo Energia”, ou seja, a maioria do capital.
Estas na China e ainda não reparaste!
Mais uma evidência de que infraestruturas essenciais (como as barragens, etc) nunca devem sair do controlo do Estado.
Se soubesses do que estás a falar não dizias bacuradas…
Mais um imbróglio para durar anos e que tudo termine sem qualquer solução, o habitual deste país do simplex
!
os espertos, os espertinhos e espertissimos
Este ainda não sabe que Portugal já foi todo vendido no tempo do seu camarada Socrates e do iluminado Passos Coelho….