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Grand Canyon, EUA
Uma mulher residente no estado de Ohio morreu enquanto fazia uma caminhada pelo Grand Canyon. De acordo com as autoridades, a morte estará relacionada com as temperaturas extremas que se faziam sentir.
Michelle Meder, de 53 anos, estava numa viagem com um grupo de amigos quando caiu inconsciente durante uma caminhada, no domingo, no Parque Nacional do Grand Canyon, no estado do Arizona. Segundo as autoridades, a mulher acabou por falecer e acredita-se que tenha sido por desidratação.
As temperaturas que se faziam sentir no local eram extremamente altas e chegaram a atingir os 45 graus.
“Os guardas-florestais do Parque Nacional do Grand Canyon estão a incentivar os visitantes, especialmente os caminhantes, a prepararem-se para os dias excessivamente quentes das próximas semanas”, referiram as autoridades em comunicado.
As temperaturas nas áreas das trilhas podem ultrapassar os 43 graus à sombra, e os funcionários do parque desaconselham passeios entre as 10h e as 16h.
Um alerta permanece em vigor esta semana, escreve o New York Post, com os visitantes a serem incentivados a limitar as atividades ao ar livre durante o dia.
O Serviço Nacional de Parques (NPS – sigla em inglês) alertou ainda que caminhar sob temperaturas muito altas pode levar a “sérios riscos para a saúde, incluindo exaustão pelo calor, insolação e morte” e avisa que “pode ser muito difícil regular o corpo se a pessoa não estiver habituada a caminhar e não estiver a receber nutrição e hidratação adequadas”.
Segundo a ABC, uma investigação sobre a morte da turista norte-americana está a ser conduzida pelo NPS para determinar exatamente o que aconteceu.
As trilhas do Grand Canyon não fecham mesmo em altura de calor extremo, sendo que o NPS informou que existem formas de atravessar as trilhas em segurança, desde que os visitantes estejam bem preparados.
