O Arco de Darwin, uma formação rochosa nas remotas Ilhas Galápagos, desabou na segunda-feira devido à erosão natural.
O Arco de Darwin não resistiu à erosão. Segundo o The New York Times, o colapso da ponte natural no Oceano Pacífico, cerca de 965 quilómetros a oeste do Equador continental, deixou uma pilha de entulho entre os dois pilares que restaram.
O ministro do Ambiente e da Água do Equador, Héctor Barrera, disse que este arco chegou a fazer parte da ilha de Darwin, que não é habitada nem está aberta ao público. Tanto a ilha como o arco ganharam o nome de Charles Darwin, o cientista cujo estudo das espécies das ilhas, em 1835, influenciou a sua teoria da evolução e seleção natural.
O diário norte-americano destaca que este é considerado um dos melhores lugares do mundo para mergulhar e observar tubarões, tartarugas, raias e golfinhos.
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Um pouco por todo o mundo, monumentos e ilhas estão sob ameaça de erosão, muitas vezes pela simples passagem do tempo. Contudo, a UNESCO alertou que as Ilhas Galápagos são um dos lugares mais vulneráveis do mundo aos efeitos das alterações climáticas.
As ilhas ficam na interseção de três correntes oceânicas e são vulneráveis ao sistema climático El Niño, que causa o rápido aquecimento das águas do Pacífico – que, por sua vez, ameaça as mesmas espécies que Darwin observou.
As ilhas Galápagos são Património Mundial da UNESCO pela sua biodiversidade. O arquipélago é composto por 234 ilhas, enseadas e rochas, onde habitam cerca de 30 mil pessoas.
Nada é eterno!