Durante a fase de discussão pública, o Plano de Recuperação e Resiliência recebeu mais de 1.600 contribuições e mais de 65 mil consultas.
O primeiro-ministro António Costa disse que, durante a fase de discussão pública, o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) recebeu mais de 1.600 contribuições e mais de 65 mil consultas, agradecendo a mobilização dos portugueses.
“Quero agradecer a enorme mobilização que se verificou nesta fase de discussão pública. Tivemos mais de 65 mil visitas e consultas e recebemos 1.686 contribuições escritas com propostas concretas para podermos melhorar a proposta que pusemos em discussão pública”, afirmou António Costa, num vídeo publicado no Twitter.
“Muito obrigado a todos os que participaram na discussão pública. Vamos continuar juntos para a sua execução”, acrescentou.
De acordo com o primeiro-ministro é agora responsabilidade do Executivo fazer a “análise cuidada das diferentes propostas, ponderá-las, ver se têm cabimento no quadro regulamentar deste plano e escolher as melhores”.
Aquelas, prosseguiu António Costa, “que mais contribuem para responder às três dimensões fundamentais deste plano: combater as vulnerabilidades, acelerar a transição climática e a transição digital”.
O Plano de Recuperação e Resiliência de Portugal, para aceder às verbas comunitárias pós-crise da covid-19, prevê 36 reformas e 77 investimentos nas áreas sociais, clima e digitalização, num total de 13,9 mil milhões de euros em subvenções.
O Executivo justificou que, “com base no diagnóstico de necessidades e dos desafios”, foram definidas três “dimensões estruturantes” de aposta – a da resiliência, da transição climática e da transição digital -, às quais serão alocados 13,9 mil milhões de euros em subvenções a fundo perdido das verbas europeias pós-crise.
No documento, estão também previstos 2,7 mil milhões de euros em empréstimos, mas uma fonte do executivo garantiu que “ainda não está assegurado” que Portugal irá recorrer a esta vertente do Mecanismo de Recuperação e Resiliência, o principal instrumento do novo Fundo de Recuperação da União Europeia.
Previsto está que a maior fatia (61%) das verbas do PRR se destine à área da resiliência, num total de 8,5 mil milhões de euros em subvenções e de 2,4 mil milhões de euros em empréstimos.
// Lusa
O senhor agradece… Mas quer lá saber. A bazuca não é para os portugueses. É para encher os bolsos do pessoal que está na extratosfera
Ele agradece, porque, assim, pode continuar a fazer o que faz melhor: enganar os portugueses.