O Exército norte-americano está a desenvolver uma potente arma laser, cerca de um milhão de vezes mais poderosa do que qualquer outra já existente.
A Tactical Ultrashort Pulsed Laser (UPSL) será diferente das plataformas já existentes porque vai emitir pulsos curtos que dependem de baixa energia, enquanto que os lasers atuais emitem feixes contínuos.
O objetivo é que este potente laser passe armaduras, interrompa os sinais técnicos do inimigo e sensores de computação e cause disrupções em sistemas eletrónicos. Segundo o Interesting Engineering, o novo sistema está a ser desenhado para atingir um terawatt por 200 femtossegundos.
De acordo com os relatórios, os Estados Unidos pretendem testar um protótipo até 2022.
Este tipo de armas são extremamente úteis no combate a pequenos drones ou mísseis de movimento rápido. Quando se trata de usá-las diretamente contra inimigos humanos, podem causar várias reações, desde irritações na pele até cegueira.
A esperança é desenvolver uma Tactical Ultrashort Pulsed Laser que seja suficientemente grande, potente e robusta para ser usada em plataformas do Exército norte-americano, lê-se num comunicado do portal “Investimento de investigação em pequenas empresas” do Departamento de Defesa dos Estados Unidos.
O ramo militar publicou um anúncio na esperança de atrair a ajuda de pequenos fabricantes. Nos últimos anos, e em laboratório, universidades e instituições já conseguiram criar um laser como o que o Exército procura. Agora, o Pentágono quer capitalizar a investigação.