Nos primeiros meses do surto, as autoridades chinesas “pouco” fizeram para descobrir as origens do novo coronavírus, que teve origem em Wuhan.
A informação é dada a conhecer através de um documento interno da Organização Mundial da Saúde (OMS) citado pelo jornal britânico The Guardian.
A primeira equipa da OMS que visitou a China, em agosto do ano passado, recebeu pouca informação e não lhe foram fornecidos documentos durante as longas discussões com as autoridades chinesas.
“No seguimento de longas conversas e da apresentação dos homólogos chineses, parece que pouco foi feito em termos de investigação epidemiológica nas redondezas de Wuhan desde Janeiro de 2020. Os dados apresentados oralmente deram mais alguns detalhes do que aqueles que foram apresentados nas reuniões de emergência de Janeiro de 2020. Não foram feitas apresentações PowerPoint e não foram partilhados documentos”, lê-se no relatório interno da OMS.
Na altura em que o documento foi redigido, o mundo registava cerca de 20 milhões de casos de covid-19. Atualmente, o mundo já contabilizou mais de 112 milhões de infeções pelo novo coronavírus.
Segundo o The Guardian, o documento descreve uma situação que sugere que os investigadores da OMS foram impedidos de estudar a origem da pandemia na China.
O conselheiro de segurança nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan, urgiu a todos os países, incluindo a China, que disponibilizassem os dados recolhidos durante os primeiros dias em que foram registados contágios de forma a que a investigação sobre o vírus seja “transparente e robusta”.
Pois, claro… o vírus já andava por lá em dezembro de 2019. 😉 Andam a ver se nos enganam…