“Foste tu que salvaste a minha vida?” – e sim, a salvadora de Tommy apareceu

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Tommy Chan fez uma corrida de 5km. Mas não se lembra de nada. Nem sabia o que lhe tinha acontecido: paragem cardíaca.

É uma história que poderia ser trágica mas acabou bem… a dobrar. A pessoa sobreviveu e ganhou uma amiga que será para a vida toda.

No dia 20 de Maio, o canadiano Tommy Chan foi fazer uma corrida de 5km. Mas não se lembra de nada. Nem sabia o que lhe tinha acontecido: paragem cardíaca.

Acordou só dias depois, no hospital, e ainda hoje não tem memórias nenhumas, nem daquele dia, nem dos quatro dias seguintes ao ataque.

Foi então que tentou perceber o que lhe tinha acontecido. Ou, pelo menos, onde estava, quem é que o ajudou…

Graças a uma aplicação no telemóvel, conseguiu perceber que tinha terminado a corrida entre Bronson e Carling, em Ottawa, capital do Canadá.

Foi depois de parar, de acabar a corrida, que teve o ataque cardíaco.

A aplicação não lhe consegue dizer quem é que lhe salvou a vida.

Claro que sabe que teve ajuda dos paramédicos no local, que foram essenciais, mas os paramédicos só foram lá porque alguém o viu.

Quem?

Para ter resposta a essa pergunta, fez uma publicação nas redes sociais onde se lia apenas: “Foste tu que salvaste a minha vida?“.

A pergunta chegou a Tawnya Shimizu.

Tawnya Shimizu é enfermeira. Naquele dia, estava com a sua filha pequena no carro quando se aperceberam de que estava um homem no chão.

“A minha filha disse-me logo: ‘Mãe, tu és enfermeira! Tens de o ajudar!”.

E foi aí que iniciou a reanimação cardio-respiratória até que os paramédicos chegaram. Ou seja, entrou no “modo trabalho”, cita a CBC.

Quando os (outros) profissionais tomaram conta da situação, Tawnya foi embora. E nunca mais soube o que tinha acontecido a seguir.

Agora, a vítima e a salvadora já conversaram. Primeiro online, à distância, e depois já se encontraram pessoalmente, no fim-de-semana passado.

No programa de rádio Ottawa Morning, Tommy Chan agradeceu em directo a Tawnya Shimizu: “O maior obrigado. Não sei mais o que dizer. Estavas no sítio certo, à hora certa. Não sei se alguma vez te vou conseguir pagar”.

A enfermeira agradeceu com humildade: “Não tens nada que agradecer. Acho que todas as pessoas que te ajudaram naquele dia, ajudaram-te porque faz parte da natureza humana”.

ZAP //

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