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Chega propõe reabrir cabeleireiros, barbearias e manicuras a 22 de fevereiro

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Nuno Veiga / Lusa

André Ventura

O Chega entregou ontem no parlamento um projeto de resolução a recomendar ao Governo a reabertura de cabeleireiros, barbearias e manicuras a partir de 22 de fevereiro.

O documento a que a Agência Lusa teve acesso interpela o executivo minoritário socialista para que “promova a reabertura de cabeleireiros e barbeiros, nos quais se incluem os profissionais de manicure, já a partir do próximo dia 22 de fevereiro” e “elabore um conjunto de medidas que devem ser cumpridas na efetivação desta reabertura”.

Entre as referidas medidas, o partido da extrema-direita parlamentar incluiu: “Distanciamento entre o profissional e o cliente e entre os próprios clientes, os clientes só se poderão deslocar aos locais com marcação prévia, sendo proibido o atendimento a quem não tenha marcação, obrigatoriedade de janelas e portas abertas para garantir a renovação do ar, proibição de os clientes esperarem a sua vez no interior” e “obrigatoriedade de uso de máscara e higienização das mãos”.

O presidente demissionário do partido populista e deputado único, André Ventura, justifica a iniciativa por este setor de atividade ser dos “mais afetados por este novo confinamento”, tendo “várias associações” alertado para o “encerramento de mais de 50% destes estabelecimentos” se se mantiverem as atuais restrições até final de março.

“É preciso não esquecer que cabeleireiros e barbeiros são, maioritariamente, negócios de famílias que, em muitos casos, têm nestes pequenos negócios o seu único sustento”, lê-se ainda.

Portugal registou ontem 127 mortes relacionadas com a covid-19 e 2.324 novos casos de infeção com o novo coronavírus, segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS).

O boletim epidemiológico da DGS revela também que estão internados 4.137 doentes, menos 345 que na terça-feira, dos quais 719 em cuidados intensivos, menos 33.

Há 17 dias consecutivos que o número de recuperados supera o de novas infeções.

// Lusa

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