Depois de ter recusado fechar durante o confinamento, o restaurante LAPO organizou um protesto à porta do espaço. Dezenas de manifestantes são vistos sem máscara.
Ao decretar o novo confinamento geral, o Governo impôs que os restaurantes fechassem portas e apenas operassem em regime take-away e delivery. No entanto, o restaurante LAPO, em Lisboa, recusou fechar, argumentando que as restrições eram “desproporcionais” e “barbaramente contraproducentes”.
“Na sequência da promulgação do Decreto-Lei n.º 6-A/2021, de 14 de Janeiro, e após uma avaliação dos factos presentes coerente com os nossos princípios morais e éticos, assim como com o espírito – e a letra – da Constituição da República Portuguesa, nós, António Guerreiro e Bruna Guerreiro, sócios-gerentes da empresa Atelier Lapo Lda., decidimos manter o restaurante Lapo aberto, invocando o artigo 21.º da Constituição da República Portuguesa – Direito de Resistência”, anunciou o casal que gere o espaço no primeiro dia do confinamento.
“Entendemos que os Direitos Humanos têm sido amplamente violados e que a Constituição da República Portuguesa tem sido espezinhada. Tal como ficou bem explícito no acordão N.º 1783/20.7T8PDL.L1-3 do Tribunal da Relação de Lisboa, datado de 11 de Novembro de 2020, o Estado não tem legitimidade, em circunstância alguma, para desprezar os direitos, as liberdades e as garantias dos cidadãos”, acrescentaram ainda.
Agora, esta quarta-feira, os proprietários organizaram uma manifestação, que foi promovida nas redes sociais. Nos vídeos partilhados, entretanto eliminados, é possível ver dezenas de pessoas à porta do restaurante, sem máscara, em protesto contra o encerramento do espaço. A PSP esteve presente no local.
De acordo com o Correio da Manhã, horas antes do protesto, os donos do LAPO tinham partilhado uma publicação intitulada “Como proceder no caso de fiscalização policial por não cumprimento do dever de recolhimento domiciliário”.
Os proprietários do restaurante decidiram, entretanto, encerrar temporariamente o espaço, apesar de argumentarem que não há qualquer prova que demonstre que os restaurantes são “focos de contágio”.
O Observador realça que os responsáveis pelo espaço incorrem numa multa de entre dois mil e 20 mil euros pela decisão de manterem o restaurante aberto durante o confinamento.
Escandaloso !!!!……….. Estes Énergumènes tem de ser devidamente identificados. Se futuramente recorrerem a assistência Médica por contaminação SARS cov 2. deveriam assumir todos os custos!…além de serem levados a Tribunal por porem en risco a Saúde Publica !………….Simplesmente inaceitável !
Sem máscara? Diabos os carreguem !