A Humanidade nunca esteve tão perto do Apocalipse, alertam os cientistas responsáveis pelo “Relógio do Juízo Final”, que decidiram mantê-lo na mesma posição do ano passado, a 100 segundos da meia-noite.
O relógio, que é uma imagem figurada em que a meia-noite representa o “Juízo Final”, converteu-se num indicador universalmente reconhecido da vulnerabilidade do mundo às ações do Homem e ao avanço da tecnologia para fins que podem levar à destruição.
Nesta quarta-feira, o Boletim dos Cientistas Atómicos, responsáveis por por definir as oscilações da ponteiro do relógio, revelarem que este vai manter-se na mesma posição do ano passado: a 100 segundos da meia noite.
No início de 2020, ainda antes da pandemia, o relógio sofreu um empurrão “pessimista”, passado de dois minutos até à meia noite para a 100 segundos até à mesma hora.
Os cientistas referiram que a decisão de manter inalterado o relógio foi tomada em plena pandemia de SARS-COV-2, sublinhando, citados pelo jornal The Independent, que o novo coronavírus não só matou e fez adoecer milhões de pessoas em todo o mundo, como também revelou o “quão despreparados e relutantes estão os países e o sistema internacional para lidar com as emergências globais de uma forma adequada”.
Os cientistas recordaram as ameaças “contínuas” relacionadas com as alterações climáticas e o desenvolvimento de armas nucleares que parecem ser cada vez mais perigosas, alertando ainda para o perigo da desinformação online.
No entender dos cientistas, a pandemia funcionou com uma espécie de alerta para a problemática das fake news e das teorias da conspiração: “Em 2020, mentir online matou literalmente [pessoas]”, escreveram os cientistas.
Os responsáveis do Boletim dos Cientistas Atómicos reconheceram vários pontos positivos alcançados recentemente, como os decretos assinados pelo recém-empossado Presidente-norte-americano Joe Bide, mas disseram que não houve progresso suficiente para evitar ameaças existências à Humanidade e, por isso, não foi possível atrasar o relógio.
“O Relógio do Juízo Final continua a pairar perigosamente, lembrando-nos de quanto trabalho é necessário para afastar os ponteiros da meia-noite”, disse Rachel Bronson, presidente do Boletim dos Cientistas Atómicos, citado pela emissora NBC News.
O “Relógio do Apocalipse” foi criado em meados de 1947 pela artista norte-americana Martyl Langsdorf, visando representar o grau de ameaça nuclear, ambiental e tecnológica à humanidade. À época, o relógio marcava 23h50, a dez minutos da meia noite que simboliza a ameaça máxima, o tempo de catástrofe nuclear.
Desde que foi criado, o relógio já foi ajustado 18 vezes.
A vez em que esteve mais perto da meia-noite foi em 1953, quando os Estados Unidos e a então União Soviética estavam a desenvolver a bomba de hidrogénio. Por outro lado, em 1991, as mudanças políticas na Europa de Leste permitiram que os ponteiros fossem afastados da meia-noite para os 17 minutos.
Inútil já que é impossível prever qualquer catástrofe tanto humana quanto climática / natural. Para mim, apenas uma tentativa fútil de alerta. Nem obra de arte eu considero isso.
o Mundo antes de 1991 estava mais preparado Para Tudo, o Estado de Alerta constante da Guerra Fria,Era Util em muitas situaçoes ,se esta Pandemia fosse na Altura ,ja estaria controlada a bastante Tempo
Quereis que o relógio pare?!
Dai-lhe c’os cornos! Cambada de octogenários senis!