Pedro Santana Lopes pondera deixar de ser militante do Aliança, o partido que fundou no início de 2019, dois anos depois de deixar o PSD.
A notícia é avançada esta quinta-feira pela revista Sábado, que refere que Pedro Santana Lopes revelou ao seu círculo mais próximo que pondera deixar de ser militante do Aliança, três meses depois de ter deixado também a liderança do partido.
A reflexão de Santana Lopes surge numa altura em que o presidente do PSD, Rui Rio, tenta unir as direitas e pouco depois de os antigos rivais na corrida à liderança social-democrata terem jantado juntos em Lisboa, levantando rumores sobre uma eventual candidatura de Santana Lopes pelo PSD nas autárquicas de 2021.
À Sábado, o fundador do Aliança não quis avançar planos sobre o seu futuro político, mas frisou que o encontro com Rui Rio não foi uma iniciativa sua nem do próprio presidente do PSD. “O encontro que houve foi por iniciativa de um terceiro, não por iniciativa minha ou de Rui Rio. E eu não pedi, não sugeri esse encontro”, afiançou.
De acordo com a mesma revista, em cima da mesa no encontro nunca esteve uma candidatura autárquica de Santana Lopes, apesar de a Sábado saber que o antigo presidente do Aliança foi contactado por várias estruturas locais do partido para perceber se teria disponibilidade para uma candidatura a locais como Sintra ou Figueira da Foz.
O antigo líder do PSD ainda não descartou completamente uma candidatura autárquica, mas dificilmente o fará num local onde não tem grandes margens para vencer, até porque pode vir a ser candidato a Belém em 2026 e uma derrota recente prejudicaria o processo.