A NOS anunciou, esta quinta-feira, que vai interpor uma providência cautelar e uma ação contra as regras do leilão de quinta geração (5G).
Além desta ação, a NOS interpôs uma providência cautelar com o objetivo de garantir que o tribunal delibera sobre o processo da Dense Air, antes do início do leilão do 5G.
“A par desta ação a NOS vai interpor junto dos tribunais portugueses uma providência cautelar e uma ação contra as regras do regulamento responsáveis pelo enviesamento das condições de atuação no mercado e ainda contra a desconcertante e inadmissível falta de fundamentação para as medidas discriminatórias previstas no regulamento”, disse à agência Lusa fonte oficial da NOS.
As providências cautelares suspendem os processos em curso o que, a acontecer, irá atrasar o arranque do 5G.
Estas ações anunciadas pela NOS acontecem uma semana depois de a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) ter divulgado o regulamento do leilão, o qual tem sido contestado pelas três operadoras – Altice Portugal, NOS e Vodafone Portugal.
A Vodafone Portugal também já interpôs uma providência cautelar e a Altice Portugal anunciou que vai suspender os projetos de investimento.
No dia 5 de novembro, o presidente da Anacom, João Cadete de Matos, considerou que o regulamento do leilão apresenta “um conjunto de condições equilibradas” e espera que a atribuição das licenças permita uma “melhoria” da concorrência do setor.
Na semana passada, o ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, manifestou-se “preocupado” com “tanta controvérsia” à volta do regulamento do leilão do 5G, salientando que a cobertura do território por “boas infraestruturas de telecomunicações” tem sido um fator de atratividade de investimento.
ZAP // Lusa
Estes estão cada vez mais parecidos com os mafiosos da Altice – querem fazer o que lhes apetece – até já querem mandar em quem faz as regras!!
Querem “protecção” do regulador e regras à sua medida para dificultar a entrada de mais concorrentes…
Alguém relembre essa corja que o sector das comunicações é o que tem mais queixas/reclamações – e não é por acaso!