Pela primeira vez, o jornal norte-americano USA Today decidiu apoiar um candidato presidencial – Joe Biden. O democrata continua a liderar as sondagens a dois dias do último debate.
“Há quatro anos, o Conselho Editorial – um grupo de jornalistas ideológica e demograficamente diverso, separado da redação e a funcionar por consenso – rompeu com a tradição e tomou partido na corrida presidencial pela primeira vez desde a fundação do USA TODAY em 1982. Pedimos aos leitores que não votassem em Donald Trump, chamando o candidato republicano de inapto para o cargo porque ele não tinha o “temperamento, conhecimento, firmeza e honestidade de que a América precisa dos seus presidentes”, lê-se na coluna de opinião do jornal.
“Este ano, o Conselho Editorial apoia unanimemente a eleição de Joe Biden, que oferece a uma nação abalada um porto de calma e competência”, continua.
O jornal chama mesmo às eleições presidenciais de novembro de “eleição do mundo”. “Em qualquer ano normal, as eleições nos Estados Unidos são um assunto eleitoral exclusivamente global. Em 2020, a ameaça de mais quatro anos do circo Trump torna esta votação um momento quase existencial para um planeta à beira de um desastre climático”.
Vários jornais de referência, incluindo o Chicago Tribune e o Los Angeles Times deram o seu apoio a Joe Biden para as presidenciais de 3 de novembro. No final de setembro, o The Washington Post declarou a Biden, para derrotar o republicano Donald Trump, que considera “o pior Presidente dos tempos modernos”.
Joe Biden continua a liderar nas sondagens
A dois dias do segundo debate presidencial, o candidato democrata Joe Biden continua a liderar as sondagens para as eleições que irão decorrer no início de novembro. Um desses estudos aponta para uma vantagem de nove pontos.
Na sondagem do New York Times/Siena College, 50% dos eleitores referiram que provavelmente vão apoiar Biden, enquanto 41% escolheram Trump, uma vantagem de nove pontos.
Os dados revelaram que os eleitores preferiram Biden a Trump para lidar com a pandemia – uma vantagem de 12 pontos. Em relação a escolher juízes do Supremo Tribunal, o democrata ficou à frente por seis pontos.