Sobe para 126 o número de estudantes de Erasmus infetados no Porto

Manuel de Sousa / Wikimedia

Reitoria da Universidade do Porto, na “Praça dos Leões”

Subiu para 126 o número de estudantes do programa de Erasmus infetados com covid-19 no Porto, sendo que 82 são da Universidade do Porto, 29 do Instituto Politécnico, e 15 da Católica.

Numa resposta enviada à Lusa, o gabinete de comunicação da Universidade do Porto adiantou que foram detetados mais dois casos positivos de estudantes do programa Erasmus (de mobilidade académica entre estudantes de todo o mundo), passando de 80 para 82 o número de infetados.

Também o gabinete de comunicação do IPP disse na quarta-feira que foram detetados mais cinco casos positivos entre estudantes de Erasmus, passando de 24 para 29 o número de infetados do programa de mobilidade neste estabelecimento de ensino. Nesta instituição foram estão também infetados sete estudantes nacionais.

Na terça-feira, a Universidade Católica Portuguesa revelou que foram detetados 15 casos positivos de estudantes do programa de mobilidade Erasmus no seu campus do Porto e que os contágios “foram contraídos fora das instalações”.

Num comunicado divulgado na quinta-feira à noite, a Universidade do Porto esclareceu que os seus casos positivos se “distribuem por várias faculdade e vários cursos”. Isto “reforça a convicção das autoridades de saúde de que o contágio ter-se-á dado fora do contexto de aulas ou de outras atividades no interior da universidade”, acrescentou.

Contabilizando estas três instituições, existem 126 alunos do programa Erasmus infetados a estudar no Porto.

Testes serológicos na Universidade do Porto

Apesar de esta semana ter havido um aumento de casos na Universidade do Porto, a instituição de ensino garantiu ao Expresso que cumpriu todas normas para que o início do ano letivo decorresse sem novas infeções, sendo que arrancou as aulas com um rastreio serológico a todos os estudantes e deve continuar a fazê-lo.

Os testes são voluntários e gratuitos. Após a picada no dedo, e cerca de dez minutos depois, o estudante saberá se já produziu anticorpos específicos para este vírus (das classes IgM e IgG ), e, no caso de resposta afirmativa, se a infeção é recente ou antiga.

Segundo o Expresso, o objetivo do estudo epidemiológico, liderado pelo Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (ISPUP), é aferir o grau de exposição da comunidade académica.

ZAP //

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