Hotéis, alojamento local e pousadas sem reservas de universitários

O protocolo que o Governo estabeleceu com hotéis, alojamento local e pousadas da juventude para aumentar a oferta em 4.500 camas para alunos universitários deslocados está ainda longe desse número no site da Direção-Geral do Ensino Superior (DGES).

Segundo revelou esta quarta-feira o Jornal de Notícias, os alunos também não conhecem a alternativa – que tem preços fixos associados -, tornando a procura nula.

Ao jornal diário, fonte da Movijovem – que gere as pousadas da juventude -, disse que iria “disponibilizar até 500 camas” em 17 pousadas, dando prioridade aos bolseiros. Ainda não há nenhum quarto ocupado.

De acordo com o Observatório do Alojamento Estudantil, os preços mínimos e máximos diminuíram entre 38% e 9,8%, em comparação com setembro do ano passado. “O Observatório não está a incluir-nos e os estudantes não sabem que temos essa oferta”, apontou João Teixeira, CEO do grupo Destination Hotel, em Lisboa.

No Porto, onde há 23 mil estudantes deslocados e apenas 1.500 camas, “os preços não baixaram significativamente, continua a faltar oferta pública e o protocolo do Governo com AI ainda não disponibilizou camas”, contou Marco Teixeira, presidente da Federação Académica do Porto.

ZAP //

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