A Neuralink tem a missão de desenvolver implantes cerebrais de próxima geração que conectam máquinas à mente humana. Na sexta-feira passada, Elon Musk mostrou o progresso da tecnologia.
O mais recente chip de computador da Neuralink, startup fundada pelo empresário norte-americano Elon Musk, foi demonstrado no cérebro de um porco, onde foi usado para transmitir a atividade neural dos animais em tempo real.
O dispositivo assemelha-se a uma moeda com fios extremamente finos a sair de um dos lados e foi projetado para ser implantado no crânio, com os fios inseridos alguns milímetros na superfície do cérebro. Esses fios podem detetar quando os neurónios estão a disparar ou emitir os seus próprios sinais elétricos para fazer os neurónios dispararem.
A esperança é que estes pequenos dispositivos consigam ler e escrever sinais de neurónios, ajudando a tratar problemas médicos originários no cérebro e na coluna e talvez até mesmo permitir que humanos integrem computadores nos seus cérebros num futuro distante.
A equipa do Neuralink apresentou três porcos para demonstrar o dispositivo: o primeiro, chamado Joyce, não tinha implante, e o segundo, chamado Gertrudes, tinha um implante que monitorizava neurónios no seu focinho. Musk exibiu uma tela a mostrar sinais ao vivo do dispositivo Neuralink de Gertrudes enquanto remexia em algum feno, produzido quando tocava na comida ou no solo com o focinho.
Segundo Musk, Gertrudes vive feliz com o implante há dois meses.
Já o terceiro porco, chamado Dorothy, tinha um implante instalado, que lhe foi removido. “O que Dorothy ilustra é que se pode colocar o Neuralink, removê-lo e ser saudável, feliz e indistinguível de um porco normal”, disse Musk.
Durante o anúncio, membros da equipa da Neuralink expressaram as suas esperanças a longo prazo para o dispositivo, que vão desde a restauração da visão para pessoas com lesões oculares e limitação da dor até ao registo de memórias e telepatia.
A Neuralink nasceu em 2016 como uma empresa de investigação médica na Califórnia e já angariou mais de 150 milhões de investidores, cerca de 100 milhões diretamente do seu CEO Elon Musk, e pretende no futuro oferecer melhorias cibernéticas às pessoas.
Desde a sua fundação em 2016, a Neuralink realizou apenas uma grande apresentação pública sobre como a tecnologia vai funcionar. Em 2019, Musk disse que a empresa estava a trabalhar num dispositivo “semelhante a uma máquina de costura” que forneceria uma ligação direta entre um computador e um chip inserido no cérebro.
Em maio, Musk disse que a Neuralink pode tornar a linguagem humana obsoleta em entre 5 a 10 anos. No início de julho, o empresário sugeriu que o chip da Neuralink será capaz de curar a depressão e o vício “treinando” as partes do cérebro responsáveis por essas tribulações.
Ainda este mês, Musk afirmou que a instalação de um chip no cérebro pode ser capaz de resolver vários problemas, como a perda de audição, visão e movimentos.
Ah, mas não era o da Microsoft que ia implantar chips juntamente com a vacina do covid19? É muito melhor que ‘cookies’. Agora deve estar na fase 1, testes em porcos. Assim os investigadores podem saber qual a lama mais agradável
Vai ser agora que “Napoleon” terá as suas capacidades de dirigir a sua “Animal Farm” (O Triunfo dos Porcos) de George Orwell. Só faltam os outros Porcos… Vai ser difícil, porque além de no mundo existirem em excesso ainda terão que cumprir quotas de género.
Proposta: tirem rifas de 50/50 porque, seja porco ou porca, a qualidade é similar.
Só falta saber se este chip depois de implantado vai ter um plano de subscrição, “deseja o pacote Total,(audição, visão, movimento motor humano?”, para perceberem o que digo, é só verem o filme Repo Men,neste mesmo retrata a subscrição de orgãos e os famosos colectores que vão fazer o levantamento dos mesmo se não pagarem a subscrição.
Mexer com as memórias e os pensamentos incluindo a telepatia e/ou alteração de memórias e/ou pensamentos pode ser algo bastante perigoso para a sociedade… Mesmo que num futuro distante o livre arbítrio e privacidade dos pensamentos tem de ser algo sagrado
É isso que me preocupa… Já andamos tão monitorizados, só nos falta mesmo o chip no cérebro