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Ordem dos Médicos corrige Marta Temido. Quebra nas consultas presenciais foi de 3 milhões

Prefeitura Rio Bonito RJ

Entre março e maio, houve uma quebra drástica no número de consultas presenciais nos centros de saúde do país. No entanto, esse número pode ter sido superior ao que a ministra da Saúde, Marta Temido, anunciou na semana passada.

Na Comissão Parlamentar de Saúde da semana passada, a ministra da Saúde, Marta Temido, revelou que os hospitais realizaram, até junho, menos 896 mil consultas e os cuidados de saúde primários menos 1,1 milhões, sendo que, durante todo o ano de 2019, se fizeram 31 milhões de consultas.

Agora, de acordo com o jornal Público, que avança a notícia esta sexta-feira, essa quebra pode ter sido ainda mais drástica. Em declarações ao diário, a Ordem dos Médicos (OM) disse que contabilizou uma quebra de três milhões de consultas entre março e maio em comparação com 2019.

Segundo o Público, a explicação para a diferença entre os números do Ministério da Saúde e da Ordem dos Médicos é simples: enquanto o ministério tutelado por Marta Temido agrega tudo, as consultas não presenciais e as feitas pelo telefone, a OM, liderada pelo bastonário Miguel Guimarães, só tem em conta a quebra das consultas presenciais.

Abril foi o mês com o número mais baixo de consultas – presenciais e não presenciais – desde 2017.

O Público adianta que, porém, a situação está a melhorar. Em junho, já se notou uma inversão da tendência e, em grande parte dos centros de saúde, foi retomada a atividade normal.

O Ministério da Saúde sublinha que a retoma da atividade prevê não só o recurso “a meios não presenciais, utilizando mecanismos de telesaúde”, mas também “desfasamento de horários de atendimento e o agendamento por hora marcada”, além da deslocação ao domicílio do utente, quando tal se revele necessário.

ZAP //

 

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