O alegado homicida de Bruno Candé Marques foi colocado em prisão preventiva, com o tribunal a entender que há perigo de fuga. O suspeito recusou prestar declarações.
O Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa Norte decidiu colocar em prisão preventiva o suspeito do homicídio do ator Bruno Candé. O tribunal considera haver perigo de fuga, “em razão da natureza e das circunstâncias verificadas, de perturbação grave da ordem e tranquilidades públicas”, avança o jornal Público.
O homem é acusado de homicídio qualificado e detenção de arma proibida. Ouvido em tribunal no início da tarde desta segunda-feira, o suspeito recusou-se a prestar declarações.
Bruno Candé, de 39 anos, morreu, este sábado, em Moscavide, Loures, depois de ter sido abatido a tiro por outro homem, com cerca de 80 anos. Candé era ator da companhia de teatro Casa Conveniente e já tinha participando em telenovelas. De nacionalidade portuguesa, mas de ascendência guineense, deixa três filhos menores, de sete, cinco e três anos.
Em comunicado, a família refere que o ator “foi alvejado à queima-roupa, com quatro tiros, na rua principal de Moscavide” e que “o seu assassino já o havia ameaçado de morte três dias antes, proferindo vários insultos racistas”.
“Face a esta circunstância”, a família considera que “fica evidente o caráter premeditado e racista deste crime” e exige que “a justiça seja feita de forma célere e rigorosa”.
Fonte policial explicou que a discussão entre Bruno Candé e o alegado homicida “tinha começado na última quarta-feira por causa da cadela [a quem terá batido] e reacendeu-se no sábado pelos mesmos motivos quando os dois homens se voltaram a encontrar na rua”.
“Tudo aponta para uma desavença por motivos fúteis em que a parte mais fraca entendeu que só podia equilibrar as coisas com uma arma”, acrescentou a fonte ouvida pelo Expresso.
Catarina Martins, coordenadora do Bloco de Esquerda, repudiou este domingo a morte do ator Bruno Candé, que qualificou como “um crime horrível, um assassinato violento, racista“.
A bloquista defendeu que é bom que se perceba que “racismo não é opinião, é crime“, e que, “quando se tira a humanidade a outros com o racismo, estas coisas acontecem”.
A direção nacional do Chega sustentou, também este domingo, que a morte do ator Bruno Candé Marques é uma tragédia sem relação com o racismo e acusou a esquerda de aproveitamento destes casos.
Numa nota enviada aos órgãos de comunicação social, o partido liderado pelo deputado André Ventura reiterou a ideia de que “a sociedade portuguesa não é racista” e considerou “que o aproveitamento político que a esquerda faz destes episódios é deplorável”.
“Portugal é o país menos racista da Europa, talvez do mundo, pelo que só nos resta transmitir à família e amigos de Bruno Candé sentimentos de solidariedade e conforto”, acrescentou a direção nacional do Chega, nesta curta nota, com três parágrafos.
Eu não acredito que Portugal seja racista mas que os há, há!
O velho está mesmo maluco… foi pena não ter antes testado a arma em si mesmo!…
Estando eu proximo deste caso, garanto que nao houve nehumas frases racistas.
A zanga prende-se com motivos fúteis e normais de quem anda pela rua.Zangas q acontecem muitas vezes entre pessoas.
Sendpo assim so posso cocluir, que ha muita gente interessada em inventar cosias em portugal apra aumentar odios, criar casoas, gerar confusao e ter direitos especiais q os outros nao tem.
Ah?
Eu nunca disse que houve frases racistas!!
Disse que o velho é maluco!!