O número de desempregados inscritos nos centros de emprego aumentou 36,4% em junho em termos homólogos e recuou 0,6% face a maio, segundo dados divulgados, esta segunda-feira, pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).
De acordo com o IEFP, no final de junho, estavam registados nos serviços de emprego do continente e regiões autónomas 406.665 desempregados, número que representa 74,8% de um total de 543.662 pedidos de emprego.
O total de desempregados registados no país foi superior ao verificado no mesmo mês de 2019 (36,4%) e inferior face ao mês anterior (0,6%).
Segundo o jornal ECO, que cita a nota do IEFP, a maioria das regiões viu o número de desempregados cair, face a maio, com exceção de Lisboa e Vale do Tejo (com um aumento de 1,6%) e da Madeira (com uma subida de 3,5%).
Em termos homólogos, destaca-se a região do Algarve, com um agravamento do número de desempregados de 231,8%, ou seja, mais 18.261 pessoas. Esta é uma situação que pode ser explicada pelo surgimento da pandemia de covid-19.
Mas, apesar deste agravamento, nota o mesmo jornal, dos cerca de 406 mil desempregados, apenas 6,4% são nesta região. O Norte (com 37,8%) é a região mais afetada, com 153.548 desempregados inscritos no IEFP.
Na mesma nota, o IEFP salienta que o desemprego aumentou nos três setores de atividade em termos homólogos, mas o setor dos serviços destacou-se com um salto de 47,2%. E na área do alojamento, restauração e similares o aumento registou-se uma subida de 94,4%, seguindo-se os transportes e armazenagem (com um salto de 70,4%) e a área das atividades imobiliárias, administrativas e os serviços de de apoio (com um aumento de 57,7%), cita o ECO.
ZAP // Lusa