Lojas de bens não essenciais devem fechar a partir desta terça-feira em Leicester, no norte de Inglaterra, onde o governo britânico decretou um confinamento local devido ao número elevado de casos de infeção com a covid-19.
O ministro da Saúde, Matt Hancock, disse à BBC , citada pela agência Lusa, que a decisão foi tomada porque “ficou claro que este surto não estava a ser controlado” com o aumento de testes e outras medidas de monitorização pelas autoridades locais implementadas há cerca de uma semana.
De acordo com dados da direção geral da saúde Public Health England, foram diagnosticados quase três mil casos de pessoas infetadas em Leicester desde o início da pandemia, dos quais 866 nas últimas duas semanas.
Num depoimento no parlamento já depois das 21:00 de segunda-feira, mais tarde do que inicialmente previsto, Hancock disse que Leicester, uma cidade com cerca de 350 mil habitantes, “foi responsável por cerca de 10% de todos os casos positivos no país na semana passada” e que estão a ser registados seis a 10 internamentos hospitalares por dia, contra cerca de um por dia noutras regiões.
O confinamento local decretado pelo governo implica que as escolas vão voltar a fechar na quinta-feira para a maioria dos alunos, mantendo apenas os filhos de trabalhadores de serviços críticos, e os bares, restaurantes e outros espaços comerciais não poderão reabrir ao público este sábado como no resto do país.
O ministro da Saúde britânico disse que as autoridades têm identificado e controlado outros surtos locais, nomeadamente em Kirklees, no norte de Inglaterra, atribuído a uma fábrica de processamento alimentar, ou em Weston super Mare, no sudoeste, num hospital.
Porém, a dificuldade em controlar a situação em Leicester, sob vigilância há quase duas semanas, sugere que existe uma transmissão do vírus na comunidade, pelo que o governo teve de adotar medidas mais rigorosas.
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, já tinha admitido que o governo poderia ter de aplicar confinamentos locais, numa estratégia que apelidou de “paulada na toupeira” [whack-a-mole], numa referência a um jogo popular em que os participantes têm de martelar as toupeiras à medida que elas surgem à superfície.
“O crucial é garantir que estamos prontos a reprimir surtos locais. É por isso que estão a ser tomadas as medidas em Leicester”, disse na segunda-feira à Times Radio.
De acordo com o Daily Telegraph, existem mais 36 cidades inglesas com um aumento significativo de casos, embora Matt Hancock tenha vincado que o número de novas infeções em Leicester é três vezes superior à cidade com o segundo valor mais alto.
O Reino Unido registou até segunda-feira 43,575 mortes (em 311.151 casos de infeção) durante a pandemia covid-19, o maior número na Europa e o terceiro maior no mundo, atrás dos Estados Unidos e Brasil.
// Lusa
Coronavírus / Covid-19
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Então não são os bifes , que dizem que Portugal é um dos países de risco?
Talvez não fosse má ideia o M. N, Estrangeiros emitisse um comunicada onde qualquer cidadão britânico que entrasse em Portugal , teria de ficar em quarentena.
Há duas razões para que isso não aconteça , tomates e dinheiro , ou falta dos dois .