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Próximo ano letivo arranca entre 14 e 17 de setembro. Governo quer 5 semanas para recuperar matérias

André Kosters / Lusa

O Ministro da Educação Tiago Brandão Rodrigues

O ministro da Educação afirmou esta terça-feira que o Governo vai propor que o próximo ano letivo se inicie entre os dias 14 e 17 de setembro, considerando que esse calendário dará tempo de preparação à comunidade educativa.

Tiago Brandão Rodrigues falava numa sessão de lançamento do programa nacional de remoção do amianto nos estabelecimentos de ensino, que decorreu na Escola Secundária da Ramada, no município de Odivelas, distrito de Lisboa.

Numa sessão presidida pelo primeiro-ministro, António Costa, Tiago Brandão Rodrigues, numa breve intervenção, defendeu que o Governo “está já a pensar no próximo ano letivo”, depois de o atual ter sido “atípico” por causa da covid-19.

“Queremos que o próximo ano letivo se inicie entre os dias 14 e 17 de setembro“, disse.

Em declarações aos jornalistas, o governante disse ainda que está a ser preparado um conjunto de matérias e de trabalhos com as comunidades educativas para que as primeiras cinco semanas sejam de plena recuperação e consolidação de tudo aquilo que não foi possível fazer ao longo deste ano por causa da pandemia, escreve o jornal Público.

O Governo está a trabalhar para que “o próximo ano letivo seja mais normal do que este ano letivo”, defendendo que o ensino “seja presencial”, disse o ministro.

Em igual sentido, o primeiro-ministro, António Costa, disse que “o primeiro objetivo do inicio do próximo ano letivo é recuperar o défice de aprendizagem deste ano”, já que este foi “um ano completamente diferente de todos aqueles que vivemos”.

António Costa falava aos jornalistas na Escola Secundária da Ramada, em Odivelas, após o presidente da Associação Municipal de Municípios Portugueses, Manuel Machado, o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, e a ministra da Coesão, Ana Abrunhosa, terem assinado um protocolo para a remoção do amianto.

O investimento de 60 milhões de euros neste protocolo, disse o líder do Executivo, serve não só para melhorar as instalações escolares, mas também para dinamizar a economia.

ZAP // Lusa

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